BNMP: Cármen Lúcia acompanha implantação do sistema em Minas

Equipe do TJMG e a ministra visitaram as instalações de trabalho no edifício sede (Robert Leal/TJMG)

BNMP: Cármen Lúcia acompanha implantação do sistema em Minas

10/07/2018 - 08h32

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Nelson Missias de Morais, recebeu na manhã desta sexta-feira, 6 de julho, em seu gabinete, a visita da presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. A magistrada veio conhecer de perto a implantação do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP2.0) no Estado de Minas Gerais.

Também estiveram presentes na reunião, o corregedor-geral de justiça, desembargador Saldanha da Fonseca, os desembargadores Márcia Milanez e Alberto Diniz, superintendente adjunto administrativo, e os juízes auxiliares da Presidência e da Corregedoria.

Na oportunidade, o desembargador Nelson Missias de Morais ressaltou o compromisso do Tribunal de Justiça mineiro, em especial da Presidência e da Corregedoria-Geral de Justiça na conclusão do trabalho. “Definimos um plano de ação e estamos empreendendo todos os esforços para atender ao prazo estabelecido pelo CNJ, no que se refere ao cadastramento dos mandados de prisão cumpridos e em aberto no estado de Minas Gerais”, declarou o presidente do TJMG.

O BNMP 2.0 é uma ferramenta digital que cria um censo da população carcerária brasileira e cataloga, em um banco de dados dinâmico, cada movimentação do processo de um preso no País. As funcionalidades foram concebidas com a participação de magistrados que atuam no julgamento de réus e no acompanhamento das penas dos presos sentenciados.

De acordo com a presidente do CNJ, é imprescindível o conhecimento sobre o número de presos do país, as condições em que eles se encontram, e há quanto tempo. Na avaliação da ministra, trata-se de algo fundamental para que possam ser estabelecidas políticas públicas relativas à Justiça Criminal, permitindo a atuação do Poder Público nas questões referentes ao sistema carcerário brasileiro.

A ministra agradeceu o empenho dos magistrados e servidores na realização do trabalho de implantação da ferramenta, que segundo ela, visa a garantir a segurança das informações sobre a população carcerária do Brasil. “O apoio ao novo banco de dados será revertido em benefício à sociedade e ao Judiciário”, ressaltou.

Para o cadastramento das informações no sistema, além do trabalho de juízes e servidores nas comarcas do estado, haverá o reforço de uma equipe com 20 pessoas, no edifício sede do TJMG. Eles irão trabalhar durante oito horas diárias, de domingo a domingo, conforme informou a gerente da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte, Paula Cottini, que irá colaborar com os trabalhos.

Esse trabalho está sob a supervisão dos juízes auxiliares da Presidência, Luiz Carlos Rezende e Santos e Delvan Barcelos Junior e da juíza auxiliar da Corregedoria, Lívia Borba.

Os magistrados e servidores do Judiciário mineiro já vinham sendo treinados, para operar o banco de monitoramento de prisões.  A iniciativa do TJMG contou com o apoio da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), e foi ministrada por juízes auxiliares da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria de Fátima Alves e Marcelo Mesquita.

Fonte: TJMG
Extraído de CNJ

 

Notícias

Você sabia que precatório de credor falecido é herança?

Você sabia que precatório de credor falecido é herança? Laís Bianchi Bueno Os precatórios são dívidas governamentais decorrentes de várias situações. Após o falecimento do titular, são automaticamente transmitidos aos herdeiros de acordo com o Código Civil. quarta-feira, 20 de março de...

Imóvel de família pode ser penhorado para pagamento da própria reforma

PENHORABILIDADE RETROALIMENTANTE Imóvel de família pode ser penhorado para pagamento da própria reforma Danilo Vital 19 de março de 2024, 14h33 Essa exceção está no artigo 3º, inciso II, da mesma lei. A lógica é impedir que essa garantia legal seja deturpada como artifício para viabilizar a reforma...

Modernidade e sucessão: como funciona a herança digital

OPINIÃO Modernidade e sucessão: como funciona a herança digital Rodrigo Chanes Marcogni 18 de março de 2024, 18h23 Obviamente que temos que considerar aqui que ao estabelecerem suas regras e políticas de uso as empresas que hospedam as redes sociais o fazem imbuídas no princípio constitucional do...

Artigo – Registro civil: há que se ter algum limite na criatividade onomástica

Artigo – Registro civil: há que se ter algum limite na criatividade onomástica Publicado em 18 de março de 2024 Uma recente e importante alteração legislativa na área do registro civil foi a flexibilização da imutabilidade do nome. O advento da Lei nº 14.382/2022 rompeu a rigidez, permitindo a...