Juros do crédito consignado de aposentados não podem passar de 2,14% ao mês

Juros do crédito consignado de aposentados e pensionistas não podem passar de 2,14% ao mês

22/05/2012 - 15h30
Economia
Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) fixou em 2,14% ao mês o teto para a taxa de juros dos empréstimos consignados, destinado a aposentados e pensionistas. Para o cartão de crédito dos beneficiários da Previdência Social, o limite da taxa de juros mensal foi definido em 3,06%. A medida vai ser publicada na edição de amanhã (23) do Diário Oficial da União.

Oferecem empréstimos consignados 38 instituições bancárias, sendo 33 de pequeno porte, mais o Banco do Brasil, a Caixa, o Itaú, o Santander e o Bradesco. Duas em cada três instituições financeiras que oferecem planos de parcelamento em 60 prestações cobravam taxas superiores a 2,25% ao mês, segundo relatório apresentado na reunião desta manhã do CNPS, elaborado pelo Ministério da Previdência Social e pela Associação Brasileira dos Bancos Comerciais (ABBC).

 

Edição: Vinicius Doria

Agência Brasil

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Pesquisa da CNC mostra aumento na intenção de consumo das famílias em maio

22/05/2012 - 11h19
Economia
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - As famílias brasileiras estão mais dispostas a elevar seus níveis de consumo, em função do aumento real da renda e dos baixos níveis das taxas de desemprego. É o que demonstram os resultados de maio da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os números divulgados hoje (22) apontam uma alta de 0,3% do ICF em maio, na comparação com o mês anterior, e de 4,8%, em relação a maio de 2011.

Entre os sete itens que compõem a ICF, o que mede o nível de consumo atual registrou em maio um crescimento ainda mais intenso, 1,3% em relação a abril, e de 5,7% na variação anual. O mesmo ocorreu com o item Perspectiva de Consumo, com alta de 1,6% em maio, na comparação com o mês anterior, e de 8,6%, ante maio do ano passado.

“O otimismo se deu não só pela manutenção do crescimento real da massa salarial, como também pelos efeitos das maiores facilidades de crédito, com os cortes das taxas de juros concedidos pelos bancos desde abril”, destacou o economista Bruno Fernandes, da CNC. Ele ressaltou, no entanto, que o alto nível de endividamento ainda impede um maior comprometimento das famílias com os gastos, inibindo um crescimento mais forte da intenção de consumo. “Os resultados mensais indicam que a demanda doméstica ainda segue um ritmo moderado.”

Já o item da ICF que mede a satisfação com o emprego atual registrou uma queda de 0,8% em relação a abril. Na variação anual, entretanto, apresentou alta de 1,3%. De acordo com a pesquisa, as famílias das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste mostram confiança maior em relação ao emprego atual, na comparação com as do Nordeste e do Norte do país.

A ICF é um indicador que visa a medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, como a capacidade de consumo atual e de curto prazo, o nível de renda doméstico, a segurança no emprego e a qualidade de consumo, presente e futuro. A pesquisa é feita pela CNC em todas as unidades da Federação, com base em informações obtidas em um universo de 18 mil questionários.

 

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

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