Cresce o número de divórcios durante a pandemia e psicólogo explica o impacto do isolamento nas relações

Cresce o número de divórcios durante a pandemia e psicólogo explica o impacto do isolamento nas relações 

DA REDAÇÃO |20 de novembro de 2020 | 17h41- atualizada em 20/11/2020 | 18h15 

Após despencarem nos primeiros três meses de quarentena no Brasil, os divórcios consensuais em cartórios aumentaram 54% entre maio e julho deste ano, segundo levantamento do colégio notarial do Brasil. Com o isolamento social, as relações ganharam novos desafios, decorrentes de uma convivência mais intensa. 

Para falar do assunto, em entrevista ao Sagres Em Tom Maior, o psicólogo e Presidente do Conselho Regional de Psicologia, Wadson Arantes Gama destacou que cotidiano antes da pandemia era muito diferente é importante refletir sobre as mudanças que o isolamento social proporcionou. 

“É muito importante nós fazermos uma reflexão sobre tudo isso que está acontecendo, eu sempre digo que nós estamos em uma mesma tempestade, mas navegando em barcos diferentes. Então antes da pandemia, nós já estávamos na vida diária, e muitas vezes sem estar atento as nossas relações, porque vivemos em uma sociedade muito automática, ficamos sempre terceirizando e colocando a responsabilidade no outro“, afirmou. 

“De repente você tem um probleminha com seu esposo ou com seu namorado no horário do café, mas você relevava e ia para o trabalho, à noite você nem lembrava mais disso. Mas com questão da pandemia, principalmente nos primeiros quatro meses em que ficamos em distanciamento real mesmo, começaram a aparecer esses fantasmas que já estavam a muito tempo dentro da relação, e com a rotina, as pessoas não percebiam“, explicou. 

Wadson também salientou que a convivência diária com os filhos dentro de casa contribui para esse choque de realidade, a partir o momento em que as pessoas não podem procurar outro caminhos para ter uma válvula de escapa na relações. De acordo com psicólogo a convivência diária dentro de casa, só trouxe à tona problemas que existiam antes da pandemia e do isolamento social, muitos vezes por conta da falta de diálogo entre os casais. Wadson ressalta que os casais precisam conversar e resolver o que está incomodando, fortalecer a relação.

Fonte: Sagres

Notícias

Função delegada

  Vistoria veicular por entidade privada não é ilegal Por Paulo Euclides Marques   A vistoria de veículos terrestres é atividade regulada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em atendimento ao disposto nos artigos 22, inciso III, e artigos 130 e 131 do Código de Trânsito...

Compreensão do processo

  Relações de trabalho exigem cuidado com contrato Por Rafael Cenamo Juqueira     O mercado de trabalho passou por determinadas alterações conceituais nos últimos anos, as quais exigiram do trabalhador uma grande mudança de pensamento e comportamento, notadamente quanto ao modo de...

Portal da Transparência

CNJ lança Portal da Transparência do Judiciário na internet Quinta, 20 de Janeiro de 2011     Informações sobre receitas e despesas do Poder Judiciário federal estão disponíveis no Portal da Transparência da Justiça (https://www.portaltransparencia.jus.br/despesas/), criado pelo Conselho...

Dentista reclama direito a aposentadoria especial

Quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 Cirurgião dentista que atua no serviço público de MG reclama direito a aposentadoria especial Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Reclamação (Rcl 11156) proposta pelo cirurgião dentista Evandro Brasil que solicita o direito de obter sua aposentadoria...

OAB ingressará com Adins no STF contra ex-governadores

OAB irá ao Supremo propor cassação de pensões para os ex-governadores Brasília, 17/01/2011 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou hoje (17) que a OAB ingressará com ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) no Supremo Tribunal Federal contra todos...

Desmuniciamento de arma não conduz à atipicidade da conduta

Extraído de Direito Vivo Porte de arma de fogo é crime de perigo abstrato 14/1/2011 16:46   O desmuniciamento da arma não conduz à atipicidade da conduta, bastando, para a caracterização do delito, o porte de arma de fogo sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar....