Divórcio? Como administrar a relação Pais e Filhos após uma separação

Divórcio? Como administrar a relação Pais e Filhos após uma separação

Por Bertu Teixeira - publicado em 17/07/2018

O que fazer quando descobrimos que o felizes para sempre, não é para sempre? Dedicamos as nossas energias, nossos sonhos, nossa vida para construir algo maior, A Família. E por inúmeros motivos, muitas vezes as famílias se desfazem e precisam se reajustar ou se reinventar. Em meio a frustração do casal, e a insegurança de não saber lidar com a nova realidade estão os filhos que muitas vezes viram até moeda de troca de afeto, carinho e recursos financeiros.

No meu livro, Despedida de Casada abordo este assunto no capítulo Mãe e Pai dos filhos não se separam. Quando um relacionamento Marido e Mulher chega ao fim, é muito importante entender que dos filhos os pais não se separam e este relacionamento é para vida toda. Um vínculo que jamais será quebrado.

Com esse entendimento pacificado  é prudente evitarmos conflitos desnecessários, principalmente se os filhos ainda são crianças formando sua personalidade.É um momento que exige aceitação, perdão e maturidade.

O Filho é  50% pai e 50% mãe. Quando pedimos a Ele, mesmo inconsciente  que “escolha” entre um ou outro , nesse momento estará  rejeitando 50% dele mesmo que corresponde ao preterido. E isso os trará danos psicológicos que os acompanharão até a fase adulta, pois os mesmos não possuem  forças para seguir, como se sempre estivesse faltando alguma coisa. E muitas vezes, em uma solidariedade inconsciente na vida adulta repete a história dos pais.

Pensando nisso, pensando que as crianças de hoje serão os pais de amanhã proponho algumas dicas e reflexões para este momento tão delicado.

Evite comentários pejorativos em relação ao ex cônjuge e a familiares
É comum em um rompimento os defeitos da(o) ex companheira(o) ressaltarem aos olhos, e, no momento de desilusão é comum verbalizarmos sentimentos negativos em relação ao ex ou familiares deste. Seria bom se pudéssemos evitarmos, mas sei que normalmente não é possível no mundo real, então, se isto acontecer observe e cuide para não utilizar esta prática na frente dos filhos.

Evite brigas na frente dos filhos
Assim como evitar comentários desnecessários na frente dos filhos é importante também prestar atenção para que as brigas também sejam evitadas na presença deles, brigas não são boas para ninguém. Além de sugar a energia, o clima fica horrível. Se precisarem conversar de uma forma mais “quente” e acalorada, faça isso longe dos filhos. O melhor é tentar manter a calma e inteligência emocional.

Não deixe seu filho dividido
Não peça ou exija do seu filho que tome posição a seu favor. Não peça aos seus filhos para escolher um dos dois. Não os envolva em nada que os tire do convívio saudável com a mãe ou pai deles, por pura vaidade ou ego ferido. Não exija (mesmo que inconsciente) que seu filho assuma sua dor, ou seja, que ele fique do seu lado. Lembre-se que você está criando um filho para o mundo e não para você.

Provoque momentos de qualidade com os filhos.
É normal que os pais reconstruam suas vidas e iniciem novos relacionamentos. É normal também que os filhos tenham ciúmes destas pessoas que na cabecinha delas são empecilhos para a família voltar a ser o que era antes. Nestes casos, haja com parcimônia. Não tente essa aceitação de forma abrupta. Reserve um momento Pais e filhos. Um pinique, andar de bike, ir ao cinema, fazer umas comprinhas e aproveitar estes momentos para demonstrar carinho, respeito e amor. Vá apresentando a outra pessoa aos poucos, sem exigir reciprocidade no primeiro momento.

Se não consegue sozinha, busque ajuda
Talvez você não consiga superar o fim do relacionamento. Não tenha vergonha, busque ajuda. Um terapeuta, um orientador espiritual ou um Coach de sua confiança com quem você possa conversar e acalmar seu coração. Conversar, refletir, desabafar, poderá fazer você se sentir melhor e encontrar alternativas. Isso é um bom caminho para a superação e equilíbrio das emoções
.

Fonte: São Paulo para Crianças

Notícias

Advogado indenizará cliente por adotar estratégia errada

Quinta, 06 Março 2014 13:02 Advogado indenizará cliente por adotar estratégia errada Para: CBN Foz O advogado que age com comprovada imperícia, impedindo que seu cliente consiga uma posição mais vantajosa no processo, pode ser responsabilizado com base na Teoria da Perda de uma Chance. Com este...

Averbação da reserva legal é imprescindível para isenção do ITR

Averbação da reserva legal é imprescindível para isenção do ITR   Para haver isenção tributária para áreas de reserva legal, é imprescindível que haja averbação junto à matrícula do imóvel. O raciocínio não é o mesmo para as áreas de preservação permanente. Para essas últimas, não há...

Em ação de prestação de contas, herdeiros podem substituir pai falecido

Em ação de prestação de contas, herdeiros podem substituir pai falecido É possível a substituição processual de falecido por seus herdeiros em ação de prestação de contas de contrato de parceria pecuária. O entendimento é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar o recurso de...

Dispensada lavratura de termo na penhora on-line

Dispensada lavratura de termo na penhora on-line  Em decisão unânime, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento a recurso especial interposto pela Telemar Norte Leste S/A, que buscava anular bloqueio de valores feito pelo sistema Bacenjud, sem a lavratura do termo...

É válida fiança prestada durante união estável sem anuência do companheiro

É válida fiança prestada durante união estável sem anuência do companheiro Não é nula a fiança prestada por fiador convivente em união estável sem a autorização do companheiro – a chamada outorga uxória, exigida no casamento. O entendimento é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao...