OMS quer eliminar termômetros

OMS quer eliminar até 2020 termômetros e outros aparelhos que contêm mercúrio

11/10/2013 - 8h26
Internacional
Da Agência Lusa

Genebra – A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez hoje (11) um apelo para a eliminação progressiva até 2020 dos termômetros e aparelhos de medição da tensão que contenham mercúrio, devido aos efeitos graves na saúde pública. Em comunicado divulgado em Genebra, na Suíça, a OMS diz que o apelo é feito em conjunto com a organização Health Care without Harm.

A operação, chamada Cuidados de Saúde sem Mercúrio até 2010, foi lançada para marcar a assinatura da Convenção de Minimatat sobre o Mercúrio nessa quinta-feira.

O mercúrio e os seus diferentes componentes são “uma preocupação para a saúde pública mundial e têm vários efeitos graves”, lembrou a OMS, citando uma série de problemas neurológicos, principalmente nos jovens. O mercúrio pode também ter efeitos nefastos nos rins e no sistema digestivo, acrescentou a organização.

A Convenção de Minimata autoriza a utilização de mercúrio nos termômetros apenas até o ano 2020, embora aceite algumas exceções até 2030, informou a OMS, acrescentando que as consequências do mercúrio para a saúde pública “são tão graves que tornam muito importante respeitar o prazo de 2020 fixado pela convenção”.

“A assinatura da Convenção de Minimata sobre o mercúrio é um grande passo para a proteção definitiva das consequências devastadoras do mercúrio para a saúde”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Segundo ela, o mercúrio é uma das 10 substâncias químicas que mais preocupam em relação à saúde pública. A convenção orienta os países sobre as medidas que devem ser adotadas para eliminar as formas mais nocivas de utilização do produto.

A OMS pretende ainda eliminar progressivamente os desinfetantes e produtos cosméticos que clareiam a pele e que são feitos à base de mercúrio. Além disso, quer elaborar um conjunto de medidas para eliminar a utilização do metal nos tratamentos dentários.

A Convenção de Minamata foi assinada em Kumamoto (Japão) e ficará aberta para adesões até 9 de outubro do próximo ano.

 

Extraído de Agência Brasil

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