Conselheiro do CNJ conhece funcionamento do projeto Cartório do Futuro

Justiça Bandeirante confere maior produtividade ao Cartório do Futuro.Divulgação/TJSP

Conselheiro do CNJ conhece funcionamento do projeto Cartório do Futuro

09/06/2016 - 15h56

O conselheiro José Norberto Lopes Campelo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visitou nesta quarta-feira (8/6) o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para conhecer o funcionamento da Unidade de Processamento Judicial 1 (UPJ1), também conhecida como Cartório do Futuro, e da Unidade Remota de Processamento Digital (URPD), ambas no Fórum João Mendes Júnior. O membro do CNJ foi recebido pelo presidente do tribunal, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, e pelo corregedor-geral, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças. Participou também do encontro o desembargador João Carlos Garcia.

Inicialmente, o conselheiro do CNJ visitou a 1ª Vara Cível Central de São Paulo, a mais antiga em atividade, que conta com 14 mil processos em andamento – 9,5 mil em formato físico e 4,9 mil digitais. Conversou com a juíza Denise Cavalcante Fortes Martins, que falou sobre o dia a dia de trabalho, a adaptação ao processo digital, e as dificuldades enfrentadas, especialmente em processos mais complexos, como os casos de falência.

Na UPJ1, que atende da 41ª até a 45ª Vara Cível Central de São Paulo, o conselheiro e os desembargadores foram recebidos pela juíza corregedora Anna Paula Dias da Costa. Ela detalhou os benefícios do novo modelo que, além de unificar os cartórios, adota uma nova divisão das tarefas e melhor distribuição dos recursos humanos e do espaço físico, com salas de audiência compartilhadas. São 25 escreventes e 30,6 mil processos em andamento – 18,5 mil digitais; 6,6 mil físicos; e 5,5 em grau de recurso.

A juíza Anna Paula também destacou que, com a requalificação recebida recentemente pelo Projeto Justiça Bandeirante, o cartório passou a produzir mais em menos tempo. A emissão de um mandado, por exemplo, que levava de quatro a cinco minutos, passou a ser executada em um minuto e meio. “Eu me sinto muito valorizada por trabalhar no Cartório do Futuro. É um ambiente agradável, organizado e muito produtivo”, observou a magistrada.

Resultados - Por fim, o conselheiro Norberto visitou a URPD, que presta auxílio remoto a varas sobrecarregadas no estado apenas nos processos digitais. A equipe de 31 servidores atua em cerca de sete unidades simultaneamente. O presidente Paulo Dimas e o corregedor Pereira Calças destacaram os resultados obtidos. “Somente no mês de abril, a unidade trabalhou em mais de 13 mil processos e fez mais de 54 mil juntadas”, relatou o presidente.

Além de coletar material sobre implantação e funcionamento dos cartórios, o representante do CNJ ficou entusiasmado com o funcionamento das duas unidades e parabenizou o TJSP pela iniciativa. “Com a implantação do processo digital, o Judiciário precisa repensar os antigos modelos de trabalho e adotar estratégias mais eficientes”, disse o conselheiro Norberto.

Acompanharam ainda a visita o juiz assessor da Presidência Sylvio Sylvio Ribeiro de Souza Neto; os juízes assessores da Corregedoria Renata Mota Maciel Madeira Dezem e Rodrigo Colimbini; o juiz diretor da 1ª Região Administrativa Judiciária, Regis de Castilho Barbosa Filho; e a juíza diretora do Fórum João Mendes Júnior, Laura de Mattos Almeida.

Fonte: TJSP
Extraído de CNJ

Notícias

Dentista reclama direito a aposentadoria especial

Quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 Cirurgião dentista que atua no serviço público de MG reclama direito a aposentadoria especial Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Reclamação (Rcl 11156) proposta pelo cirurgião dentista Evandro Brasil que solicita o direito de obter sua aposentadoria...

OAB ingressará com Adins no STF contra ex-governadores

OAB irá ao Supremo propor cassação de pensões para os ex-governadores Brasília, 17/01/2011 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou hoje (17) que a OAB ingressará com ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) no Supremo Tribunal Federal contra todos...

Desmuniciamento de arma não conduz à atipicidade da conduta

Extraído de Direito Vivo Porte de arma de fogo é crime de perigo abstrato 14/1/2011 16:46   O desmuniciamento da arma não conduz à atipicidade da conduta, bastando, para a caracterização do delito, o porte de arma de fogo sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar....

Prática de racismo no ambiente de trabalho

Extraído de JusBrasil Apelidos racistas no ambiente de trabalho geram danos morais Extraído de: Direito Vivo - 38 minutos atrás   Na Justiça do Trabalho de Minas ainda é grande a incidência de processos que denunciam a prática de racismo no ambiente de trabalho. Mas a sociedade moderna e as...