Senadores cobram das teles solução para problemas com celular

25/07/2014 - 18h34 Especial - Atualizado em 25/07/2014 - 18h34

Senadores cobram das teles solução para problemas com celular

Da Redação

A baixa qualidade dos serviços de telefonia celular no país levaram três comissões do Senado a cobrar explicações dos presidentes de grandes empresas de telecomunicações, em audiência pública realizada em maio.

Chamadas incompletas, queda de ligações e limitações nas áreas de cobertura foram alguns dos problemas citados pelos parlamentares, entre diversas reclamações que os senadores recebem de cidadãos.

Para Jorge Viana (PT-AC), a telefonia móvel se tornou um serviço de primeira necessidade, sendo urgente a melhoria dos serviços prestados no país. Ele se associou a outros senadores das regiões Norte e Nordeste, como Eduardo Amorim (PSC-SE), Ivo Cassol (PP-RO) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA), para cobrar a ampliação da cobertura dos serviços.

Já o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) reclamou de artifício que estaria sendo usado pelas empresas para dissimular situação de congestionamento, como o uso de mensagens do tipo “esse número de telefone não existe”, mesmo quando o usuário sabe que ligou corretamente.

Para os dirigentes das empresas, problemas de infraestrutura são as causas das falhas nos serviços de telefonia móvel. Eles dizem ser preciso multiplicar o número de antenas, mas reclamam da fragmentação da legislação e da demora na obtenção de licenciamentos.

Os empresários cobraram a aprovação o projeto da Lei Geral das Antenas (PLS 293/2012), já aprovado no Senado, mas que retornou à Casa agora em julho, após ter sido modificado pelos deputados.

Em outro debate, ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reconheceu que o serviço precisa melhorar, mas apontou avanços que, segundo ele, permitiram ao país ter hoje 360 milhões de serviços ativos de telefonia fixa e móvel, internet e TV por assinatura, uma média de dois contratos por pessoa.

As audiências foram promovidas pelas Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), de Ciência, Tecnologia , Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Serviços de Infraestrutura (CI).

Internet

Ao analisar a situação de acesso à internet no Brasil, Paulo Bernardo reconheceu a falta de infraestrutura fora dos grandes centros urbanos como limitante ao crescimento do serviço.

Ele defendeu a implantação de redes de fibra ótica em todo o país, para garantir maior alcance e qualidade das transmissões de dados, além de preços mais baixos ao consumidor. Atualmente, pouco mais da metade cidades do país está hoje conectada com fibra óptica.

Durante a audiência, Paulo Bernardo observou que os acessos à internet feitos por meio de dispositivos móveis como tablets e smartphones saltaram de 18 milhões para 120 milhões entre 2010 e o primeiro trimestre de 2014.

 

Agência Senado

 

Notícias

Neto poderá ter avós maternos reconhecidos como seus pais

Neto poderá ter avós maternos reconhecidos como seus pais Ele moveu ação para reconhecimento de paternidade e maternidade socioafetiva 29/10/2025 - Atualizado em 29/10/2025 A 4ª Câmara Cível Especializada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) cassou uma sentença da Comarca de Diamantina e...

Georreferenciamento: novo prazo para 2029 gera alívio e controvérsia

Opinião Georreferenciamento: novo prazo para 2029 gera alívio e controvérsia Nassim Kassem Fares 27 de outubro de 2025, 19h35 O projeto e seu substitutivo, que estendeu a prorrogação para todos os imóveis rurais, tiveram como objetivo oferecer “uma solução legislativa viável, segura e proporcional...