Advogado dorme em julgamento

Condenado a 30 anos de prisão é libertado após advogado dormir em julgamento

Publicado por Fabio Cardoso - 2 horas atrás

Um americano condenado a 30 anos de prisão por conspiração e extorsão teve sua sentença anulada por causa de seu advogado, que dormiu durante o julgamento. Nicholas Ragin já havia cumprido dez anos de sua pena quando um Tribunal de Apelações rejeitou o veredito determinado em 2006.

O advogado, Nikita Mackey, é um ex-policial e representante de defesa no estado da Carolina do Norte. Durante o julgamento de seu cliente, ele dormiu por ao menos 30 minutos em mais de uma sessão. Ao emitir a decisão de anular há sentença, o juiz Roger Gregory escreveu:“Consideramos que o réu ficou privado da sua garantia estabelecida na Sexta Emenda, que determina o direito a um advogado que não durma durante uma parte considerável do julgamento”.

Para o magistrado, a garantia foi violada não por erros ou omissões legais que indiquem a incompetência do advogado, mas porque Ragin não contou com uma assistência jurídica de fato. Uma testemunha confirmou que Mackey dormiu em várias ocasiões no tribunal, e outro advogado presente no julgamento contou que, em certo momento, o juiz teve que falar de forma muito alta o nome do dorminhoco porque ele não estava se movendo.— Em seguida, Mackey levantou a cabeça, olhou em volta com uma expressão confusa — relatou.

Fonte: extra globo

Fabio Cardoso

Origem da Foto/Fonte: JusBrasil

Notícias

Divórcio potestativo sob a perspectiva jurisprudencial

Com Partilha Divórcio potestativo sob a perspectiva jurisprudencial Marília Mello de Lima 9 de outubro de 2025, 8h00 Há julgados recentes, inclusive do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que o divórcio pode ser decretado antes mesmo da citação da parte requerida. Leia em Consultor...

Doação verbal exige escritura pública para validade do ato, diz TJ-BA

Usucapião afastado Doação verbal exige escritura pública para validade do ato, diz TJ-BA 8 de outubro de 2025, 12h19 O julgador explicou que a ocupação do imóvel — ainda que por um longo período de tempo — ocorreu por mera liberalidade da proprietária. Leia em Consultor...

STJ valida filiação socioafetiva post mortem sem manifestação expressa

Família STJ valida filiação socioafetiva post mortem sem manifestação expressa 3ª turma reconheceu vínculo de filha criada desde a infância, ainda que falecidos não tenham formalizado adoção. Da Redação terça-feira, 7 de outubro de 2025 Atualizado às 18:55 Por unanimidade, 3ª turma do STJ...

Renúncia à herança e sua extensão a bens descobertos posteriormente

Opinião Renúncia à herança e sua extensão a bens descobertos posteriormente Mathias Menna Barreto Monclaro 7 de outubro de 2025, 7h01 Não se deixa de reconhecer que, em certos contextos, a rigidez da solução pode suscitar debates sob a ótica da justiça material, sobretudo em heranças complexas, em...

Juiz nega penhora de imóveis rurais usados para subsistência

Proteção Juiz nega penhora de imóveis rurais usados para subsistência Magistrado reconheceu que a família do devedor explora diretamente a terra para sua subsistência e que os imóveis se enquadram como pequena propriedade rural. Da Redação domingo, 5 de outubro de 2025 Atualizado em 3 de outubro de...