CCJ promove debates com tribunais superiores sobre novo CP

27/03/2014 - 12h50 Comissões - Constituição e Justiça - Atualizado em 27/03/2014 - 12h54

CCJ promove debates com tribunais superiores sobre novo Código Penal

Simone Franco e Gorette Brandão

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) dá início na próxima terça-feira (1º) a uma série de audiência públicas em torno do Projeto de Lei do Senado (PLS) 236/2012, que reforma o Código Penal (Decreto-Lei nº 2848/1940). O primeiro debate deverá ser com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer.

O calendário de audiências públicas foi divulgado nesta quarta-feira (26) pelo presidente da CCJ, senador Vital do Rego (PMDB-PB). Ele é o atual relator do Projeto de Lei do Senado 236/2012, que tramita em conjunto com o projeto de lei da Câmara (PLC 122/2006) que criminaliza a homofobia e mais 131 PLSs e 8 PLCs correlatos.

O ponto de partida dessa série de audiências, conforme adiantou Vital, é o substitutivo do senador Pedro Taques (PDT-MT) ao PLS 236/2012. A matéria foi aprovada, no final de 2013, por uma comissão especial de senadores encarregada de examinar a reforma do Código Penal.

O substitutivo de Taques sugere penas maiores para crimes contra a vida, aumenta o rol de crimes hediondos e torna mais rigoroso o modelo de progressão de penas, impondo ao condenado por crime mais grave uma permanência maior nos presídios. Sua origem é um anteprojeto de lei elaborado por uma comissão de juristas criada, em 2011, pelo então presidente do Senado José Sarney.

Tribunais superiores

O foco dos debates será, conforme ressaltou Vital, a visão dos membros dos tribunais superiores sobre o novo Código Penal. Depois da participação do STJ, deverão ser ouvidos, na sequência, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho; e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Vital também decidiu reenviar o convite para participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, na série de audiências sobre o PLS 236/2012. Barbosa acumula a função com a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas Taques defende que o ministro fale no debate em nome do STF, designando-se assim outro representante do CNJ para participar das discussões.

 

Agência Senado

 

Notícias

STJ reconhece filiação socioafetiva entre homem e pai falecido

STJ reconhece filiação socioafetiva entre homem e pai falecido 12/02/2025 Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do Migalhas) Atualizado em 13/02/2025 Um homem conseguiu no Superior Tribunal de Justiça – STJ o reconhecimento da filiação socioafetiva entre ele e seu pai já...

STJ valida uso de assinatura eletrônica não certificada pela ICP-Brasil

Avançada X Qualificada STJ valida uso de assinatura eletrônica não certificada pela ICP-Brasil José Higídio 12 de fevereiro de 2025, 12h48 Para a relatora, a assinatura avançada é equivalente à firma reconhecida por semelhança, enquanto a qualificada seria a firma reconhecida por autenticidade. É...

Tios devem justificar uso e administração de pensões e herança de sobrinha

Tios devem justificar uso e administração de pensões e herança de sobrinha 10/02/2025 Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do TJSC) Em Santa Catarina, um casal deverá prestar contas sobre os bens administrados de pensão e herança da sobrinha, referentes ao período pelo qual...

Erro essencial? Juíza nega anular casamento por doença mental da esposa

Caso de divórcio Erro essencial? Juíza nega anular casamento por doença mental da esposa Homem alegou que se casou sem saber de problema psiquiátrico, mas juíza não viu requisitos do CC para anulação. Em vez disso, concedeu o divórcio. Da Redação segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025 Atualizado às...