Emissão de certidão de nascimento nas maternidades baianas

Extraído de Migalhas


Registro

Parceria vai garantir emissão de certidão de nascimento nas maternidades baianas


Mais de 200 computadores serão instalados em cartórios e maternidades da Bahia, para garantir a emissão de certidão de nascimento nas unidades de saúde do Estado. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Corregedoria do CNJ, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o TJ/BA e a Secretaria de Justiça do Estado. "É um esforço concentrado de reestruturação dos cartórios de registro civil do estado, para melhorar o atendimento à população e combater o sub-registro de nascimento", destaca a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.
Ontem, 19/11, representantes dos órgãos parceiros se reuniram na sede do TJ/BA, em Salvador, para debater o projeto. Segundo a coordenadora de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos da Secretaria de Justiça do Estado da Bahia, Márcia Missi, o Estado já recebeu R$ 2 milhões para a implantação das unidades interligadas nas maternidades e para a aquisição de computadores. "Já compramos 154 computadores para as maternidades e 64 para os cartórios". Até o final deste ano pelo menos uma unidade piloto deve entrar em funcionamento.
O projeto vai contribuir com a modernização dos cartórios de registro no Estado, que enfrentam dificuldades na prestação do serviço, sobretudo na emissão de registro civil, conforme verificado pela inspeção promovida no estado pela Corregedoria Nacional de Justiça. Para o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional, Ricardo Chimenti, que visitou as unidades, é necessário garantir um serviço efetivo. Ele lembrou, ainda, que a Bahia é um caso isolado, onde os cartórios ainda não são privatizados.
"Muitos esforços estão sendo feitos para garantir a erradicação do sub registro no país, inclusive já foram disponibilizados, em parceria com a Casa da Moeda, recursos para a aquisição de equipamentos de informática para os cartórios não informatizados de todo o país", afirmou Beatriz Garrido, coordenadora-geral de Promoção do Registro Civil de Nascimento da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).
A presidente do TJ/BA, desembargadora Telma Britto, disse que a forma mais eficaz de erradicar o problema é disponibilizar o registro de nascimento dentro das próprias maternidades. "Não há dúvida que com as necessidades de informatização supridas, o Tribunal dará o melhor para garantir o acesso à esses serviço já na maternidade", afirmou.

 

 

Notícias

Contrato de namoro: Bobagem ou blindagem patrimonial?

Contrato de namoro: Bobagem ou blindagem patrimonial? Izabella Vasconcellos Santos Paz O artigo aborda a importância do contrato de namoro como proteção patrimonial em relacionamentos informais. terça-feira, 23 de dezembro de 2025 Atualizado às 13:24 "Os tempos são líquidos porque tudo muda tão...

STJ julga caso inédito de adoção unilateral com manutenção de poder familiar

Família STJ julga caso inédito de adoção unilateral com manutenção de poder familiar 4ª turma fixou solução inovadora proposta pelo ministro Buzzi. Da Redação sexta-feira, 6 de dezembro de 2019 Atualizado em 7 de dezembro de 2019 16:30 A 4ª turma do STJ concluiu na quinta-feira, 5, julgamento que...

Inclusão do cônjuge do devedor na execução: até onde vai a conta do casamento?

Opinião Inclusão do cônjuge do devedor na execução: até onde vai a conta do casamento? Lina Irano Friestino 19 de dezembro de 2025, 9h25 A decisão do STJ no REsp 2.195.589/GO reforça algo que, no fundo, já estava escrito na lógica do regime de bens: casar sob comunhão parcial significa dividir não...

Contrato e pacto antenupcial pela perspectiva de gênero

Contrato e pacto antenupcial pela perspectiva de gênero Autor: Rodrigo da Cunha Pereira | Data de publicação: 16/12/2025 O Direito das Famílias e Sucessões está cada vez mais contratualizado. Isto é resultado da evolução e valorização da autonomia privada, que por sua vez, vem em consequência do...

Autocuratela o novo instrumento que redefine autonomia no futuro

Autocuratela o novo instrumento que redefine autonomia no futuro Marcia Pons e Luiz Gustavo Tosta Autocuratela, agora regulamentada pelo CNJ, permite que qualquer pessoa escolha seu curador antecipadamente, reforçando autonomia e prevenindo conflitos familiares. terça-feira, 9 de dezembro de...