Governo reduz juros de linhas de crédito do BNDES para bens de capital

Governo reduz juros de linhas de crédito do BNDES para bens de capital

21/05/2012 - 19h34
Economia
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governo reduziu os juros das linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição de bens de capital – máquinas e equipamentos destinados à produção – e para a exportação por grandes empresas, anunciou há pouco o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A medida beneficiará as linhas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Os juros para a aquisição de máquinas e equipamentos por grandes empresas foram reduzidos de 7,3% ao ano para 5,5% ao ano. Com a medida, as grandes empresas pagarão as mesmas taxas que as pequenas e médias empresas no financiamento de bens de capital.

As taxas para a aquisição de ônibus e caminhões por empresas, por meio do PSI, passaram de 7,7% ao ano para 5,5% ao ano. Esse programa financia até 90% do valor do bem por 120 meses. Os juros para as linhas de crédito para o pré-embarque por grandes empresas foram reduzidos de 9% para 8% ao ano.

Os juros do programa Pró-Engenharia, linha do BNDES que financia os projetos de engenharia de empresas instaladas no Brasil, caíram de 6,5% para 5,5% ao ano. De acordo com Mantega, o custo para o Tesouro Nacional subsidiar os juros mais baixos será R$ 619 milhões.

Segundo Mantega, as medidas têm como objetivo reduzir o custo do investimento e estimular a economia brasileira em meio às turbulências externas. “Essa é mais uma medida para garantir a continuação do crescimento econômico em momentos de crise da economia internacional”, declarou.

As reduções de juros valerão até 31 de agosto. O governo também aumentou, de 96 para 120 meses, o prazo dos financiamentos do Programa Pró-Caminhoneiro, linha do BNDES que financia a compra de caminhões pelos próprios motoristas. Os juros dessa linha foram mantidos em 5,5% ao ano.

 

Edição: Lana Cristina

Agência Brasil

 

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Desoneração de energia elétrica depende de articulação com estados e municípios, diz Mantega

21/05/2012 - 20h08
Economia
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A redução de impostos para a energia elétrica exigirá a articulação do governo federal com os estados e os municípios, disse hoje (21) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o governo federal tem a intenção de reduzir o custo da eletricidade, mas a desoneração ainda não tem data para entrar em vigor.

Segundo o ministro, a desoneração da energia envolve negociações com os governos estaduais e as prefeituras por causa da incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo de responsabilidade dos estados, e ainda a incidência de tributos municipais. Há ainda a cobrança de PIS e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), administrados pela União.

“Cada um terá de abrir mão de parte da tributação, o que torna a combinação mais complicada”, disse Mantega. Até que os três níveis de governo alcancem um consenso, acrescentou o ministro, o governo federal pretende revisar os índices que corrigem a energia elétrica a cada ano.

“Existem muitos contratos em vigor, mas, na renovação de cada um, pretendemos trocar o índice para reduzir a indexação da energia elétrica”, explicou o ministro, depois de anunciar a redução de impostos para a compra de automóveis e para o crédito à pessoa física.

 

Edição: Lana Cristina

Agência Brasil

 

 

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