Juristas adotam mais rigor contra abuso de autoridade

20/04/2012 - 15h37 Comissões - Código Penal - Atualizado em 20/04/2012 - 16h14

Juristas adotam mais rigor contra abuso de autoridade: pena vai até cinco anos de reclusão

Da Redação

O crime de abuso de autoridade, que atualmente pode determinar a aplicação de pena máxima de seis meses, pode passar a ser punido com maior rigor muito maior, com prisão de dois a cinco anos. A previsão consta de relatório aprovado nesta sexta-feira (20) pela Comissão de Juristas designada pelo Senado para elaborar anteprojeto do novo Código Penal.

A comissão também pretende modificar amplamente as atuais normas aplicáveis aos crimes de furto, inclusive com medidas que abrandam o tratamento dado aos furtos de menor potencial lesivo, conhecido como furto simples. A pena atual, de reclusão de um a quatro anos, fica reduzida para prisão numa faixa de seis meses a três anos.

Pelo texto, o juiz de primeiro grau poderá determinar a extinção da pena desde que o objeto do furto não seja bem público e também haja a concordância da vítima. Os juristas adotaram a visão de que é necessário alterar o quadro de carcerário atual, em que pessoas condenadas por crimes menos lesivos sofrem abarrotadas em penitenciárias de todo o país.

 

Agência Senado

 

Notícias

Ação de despejo pode incluir encargos locatícios até a condenação, diz STJ

Casa da Mãe Joana Ação de despejo pode incluir encargos locatícios até a condenação, diz STJ 12 de novembro de 2025, 11h40 Na avaliação do ministro, a referência às cláusulas contratuais feita pelo locador na petição inicial foi suficiente para que o locatário soubesse pelo que estava sendo...

Justiça do Amazonas reconhece multiparentalidade em registro de adolescente

Justiça do Amazonas reconhece multiparentalidade em registro de adolescente 07/11/2025 Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações da DPE-AM) A Vara Única de Itapiranga reconheceu judicialmente a multiparentalidade no registro civil de um adolescente de 15 anos. Com a sentença, ele...

Pela 1ª vez, uniões consensuais superam casamento civil e religioso

Pela 1ª vez, uniões consensuais superam casamento civil e religioso Censo 2022 revela que 51,3% da população tinha relação conjugal Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil Publicado em 05/11/2025 - 10:03 Brasília Origem da Imagem/Fonte: Agência Brasil  -  Certidão de...