Nova empresa de telecomunicações terá capital com maioria brasileira, diz Paulo Bernardo

Nova empresa de telecomunicações terá capital com maioria brasileira, diz Paulo Bernardo

02/10/2013 - 12h07
Economia
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (2) que, mesmo com a fusão entre a Portugal Telecom e Oi/Brasil Telecom, a maior parte do capital da empresa será brasileiro, e que, até o momento, não vê “nenhum tipo de problema” na fusão entre elas.

Há alguns anos, o governo brasileiro incentivou mudança as regras do setor, com o objetivo de criar uma empresa nacional de grande porte, com o objetivo de fortalecer a concorrência na área de telecomunicações.

“A maior parte do capital será brasileira, se somarmos [as participações do] BNDES mais fundos de pensão e investidores privados”, disse o ministro, após participar de audiência no Senado pela manhã. Paulo Bernardo disse que ainda não teve tempo para analisar o fato relevante divulgado nesta madrugada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Vamos examinar e avaliar o que eles estão anunciando”, acrescentou.

De acordo com Paulo Bernardo, “o BNDES foi consultado, bem como os fundos, sobre se queriam aumentar a participação, mas não houve interesse”. No entanto, a participação acionária brasileira aderiu à parte do acordo anterior, que previa aporte de R$ 2 bilhões para pagamento de dívidas e investimentos.

Para o ministro, a fusão será positiva. “Não vejo grandes problemas. Eles fizeram o comunicado via CVM e parece que houve coletiva de imprensa em Londres. Ontem me ligaram. Parece que [a empresa] têm planos de fazer uma grande capitalização e grandes investimentos. Mas precisamos ainda ver o que disseram na conferência [de imprensa, em Londres] e examinar. Vamos chamar a direção [da empresa] para saber melhor os planos. Acho que será positivo”.

 

Edição: Davi Oliveira

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Agência Brasil

Notícias

Empregado em cargo de confiança não precisa receber gratificação

PROVAS INÚTEIS Empregado em cargo de confiança não precisa receber gratificação 27 de janeiro de 2015, 8h41 A gratificação por exercer cargo de confiança não é obrigatória e recursos judiciais para ganhar o bônus podem ser negados mesmo sem a produção de provas. Prossiga em Consultor Jurídico

Por equívoco, homem poderá alterar profissão na certidão de casamento

Por equívoco, homem poderá alterar profissão na certidão de casamento Publicado em: 27/01/2015 Em decisão monocrática, a desembargadora Maria das Graças Carneiro Requi determinou que seja alterada, para lavrador, a informação profissional que consta da certidão de casamento de Donizete Pereira da...

Pensão por morte não pode ser paga ao mesmo tempo à viúva e à concubina

BENEFÍCIO NEGADO Pensão por morte não pode ser paga ao mesmo tempo à viúva e à concubina 25 de janeiro de 2015, 7h00 É vedada a concessão simultânea de pensão por morte à viúva e à concubina. Isso porque, de acordo com jurisprudência dos tribunais superiores, não é possível o reconhecimento de...

Publicações em redes sociais podem servir de prova em processos judiciais

15/01/2015 - 13:27 | Fonte: TRT10 Publicações em redes sociais podem servir de prova em processos judiciais Em 2014, vários casos analisados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) envolveram provas obtidas a partir de textos e imagens publicados em redes sociais. É uma nova...

Sensação não indenizável

TJSP decide que traição de noivo não dá direito a requerimento de indenização por danos morais Publicado por Instituto Brasileiro de Direito de Família e mais 1 usuário - 23 horas atrás O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que um homem não precisará indenizar sua ex-noiva por...

TRF-1 suspende liminar que impedia construção de hidrelétrica na Amazônia

PREJUÍZO ECONÔMICO TRF-1 suspende liminar que impedia construção de hidrelétrica na Amazônia 21 de janeiro de 2015, 7h15 A paralisação de uma hidrelétrica de grandes proporções pode acarretar prejuízos ambientais e sociais. Com esse argumento, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª...