Consulta pública para aprimoramento do Justiça em Números recebe 175 sugestões

Justiça em Números

Consulta pública para aprimoramento do Justiça em Números recebe 175 sugestões

10/04/2015 - 09h16 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu 175 sugestões de 42 tribunais de todo o País, por meio de consulta pública aberta no início de março, para o aprimoramento do Relatório Justiça em Números. O prazo para envio das contribuições terminou na última segunda-feira (6/4). A principal solicitação identificada – 36% das ideias propostas – foi a utilização de novas variáveis na composição de índices apresentados no relatório.

A consulta pública foi realizada para assegurar a participação da comunidade do Judiciário no debate sobre o aperfeiçoamento do Justiça em Números, anuário estatístico publicado pelo CNJ que traça um raio-x do Judiciário, com informações sobre a força de trabalho, orçamento e produtividade da Justiça. De acordo com a Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ, o relatório, criado em 2004, precisava ser aperfeiçoado, pois a versão atual foi modificada pela última vez em 2009.

Segundo o conselheiro Rubens Curado, membro da Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento e relator da proposta, o método confere legitimidade às mudanças. “É essencial coletar as impressões, críticas e sugestões dos tribunais sobre essa nova versão do Justiça em Números, mesmo porque serão eles os responsáveis pela alimentação correta de todos os dados”, afirmou.

Durante aproximadamente um mês, o Portal do CNJ disponibilizou as propostas de aprimoramento do Justiça em Números, que incluem, entre as inovações, indicadores sobre o tempo de tramitação dos processos no Judiciário, sobre conciliação e a quantidade de processos suspensos por causa dos institutos da repercussão geral e dos recursos repetitivos.

Todas as sugestões serão analisadas pela Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento e pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ), órgão responsável por receber e consolidar as informações enviadas durante a consulta. O diretor do DPJ, Fabyano Prestes, ressalta a importância de cada estatística. “Uma única sugestão pode impactar em alteração de muitas variáveis da Resolução. Por exemplo, ao alterar a forma de contabilizar as despesas, várias variáveis são impactadas”, disse.

Clique aqui para acessar o Relatório Justiça em Números 2014.

Manuel Carlos Montenegro
Origem da Foto/Fonte: Agência CNJ de Notícias
 

Notícias

Contrato de namoro: Bobagem ou blindagem patrimonial?

Contrato de namoro: Bobagem ou blindagem patrimonial? Izabella Vasconcellos Santos Paz O artigo aborda a importância do contrato de namoro como proteção patrimonial em relacionamentos informais. terça-feira, 23 de dezembro de 2025 Atualizado às 13:24 "Os tempos são líquidos porque tudo muda tão...

STJ julga caso inédito de adoção unilateral com manutenção de poder familiar

Família STJ julga caso inédito de adoção unilateral com manutenção de poder familiar 4ª turma fixou solução inovadora proposta pelo ministro Buzzi. Da Redação sexta-feira, 6 de dezembro de 2019 Atualizado em 7 de dezembro de 2019 16:30 A 4ª turma do STJ concluiu na quinta-feira, 5, julgamento que...

Inclusão do cônjuge do devedor na execução: até onde vai a conta do casamento?

Opinião Inclusão do cônjuge do devedor na execução: até onde vai a conta do casamento? Lina Irano Friestino 19 de dezembro de 2025, 9h25 A decisão do STJ no REsp 2.195.589/GO reforça algo que, no fundo, já estava escrito na lógica do regime de bens: casar sob comunhão parcial significa dividir não...

Contrato e pacto antenupcial pela perspectiva de gênero

Contrato e pacto antenupcial pela perspectiva de gênero Autor: Rodrigo da Cunha Pereira | Data de publicação: 16/12/2025 O Direito das Famílias e Sucessões está cada vez mais contratualizado. Isto é resultado da evolução e valorização da autonomia privada, que por sua vez, vem em consequência do...

Autocuratela o novo instrumento que redefine autonomia no futuro

Autocuratela o novo instrumento que redefine autonomia no futuro Marcia Pons e Luiz Gustavo Tosta Autocuratela, agora regulamentada pelo CNJ, permite que qualquer pessoa escolha seu curador antecipadamente, reforçando autonomia e prevenindo conflitos familiares. terça-feira, 9 de dezembro de...