Frente pela Internet Livre promove mais ações para evitar limitação de dados

Presidente da frente vai promover comissão geral no Plenário da Câmara para discutir o assunto com especialistas

27/04/2016 - 20h11

Frente pela Internet Livre promove mais ações para evitar limitação de dados

JHC adiantou que vai promover uma comissão geral no Plenário da Câmara para discutir o assunto com especialistas.

 
Reprodução/TV Câmara
Dep. JHC
JHC se reuniu com a OAB, que também não está de acordo com a limitação pretendida pelas operadoras. Eles firmaram parceria para manter a internet ilimitada

Depois de entrar com representação na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo a apuração de infrações das operadoras de telefonia, a Frente Parlamentar pela Internet Livre e sem Limites se reuniu nesta semana com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, para discutir o combate à proposta que limita a franquia de dados da internet fixa e a consequente redução da velocidade de navegação na rede.

Segundo o presidente da frente, deputado JHC (PSB-AL), assim como ele, Lamachia também não está de acordo com a limitação pretendida pelas operadoras e, por isso, firmaram uma parceria para evitar que isso aconteça.

Proibição 
Na semana passada, a Anatel proibiu, por tempo indeterminado, as operadoras de limitar o acesso à internet de banda larga fixa. A proibição vai valer até que a agência julgue a questão, o que não tem data para ocorrer.

O assunto ganhou destaque, nas últimas semanas, após a notícia de que as operadoras poderiam oferecer planos de internet fixa, usada nas residências e empresas, com limite de download. Significa que o serviço pode ser suspenso quando o usuário atingir uma determinada quantidade de dados baixados. Até então, a Anatel havia determinado apenas que as operadoras informassem os usuários sobre o esgotamento dos pacotes.

A medida seria um retrocesso na opinião do deputado JHC: "Retroceder, em uma atitude de onipotência das operadoras, para que o consumidor seja usado como caça-níquel, sem que possa se proteger de nenhuma forma, isso é ilegal, é ilegítimo".

Internet móvel
Hoje, o serviço de internet fixa é cobrado de acordo com a velocidade de navegação contratada, sem limite de uso. O sistema proposto pelas operadoras seria semelhante ao sistema de internet usado para celulares.

De acordo com JHC, a discussão também levou a questionamentos quanto à limitação da internet para aparelhos móveis. Hoje, o consumidor contrata um volume de dados e de velocidade de conexão e quando acabam os megabytes do pacote, a operadora suspende o serviço ou diminui a velocidade da conexão.

O parlamentar informou que está conversando com senadores para transformar a frente em mista, o que, na sua opinião, vai fortalecer o pleito do Congresso.

JHC adiantou que vai promover uma comissão geral no Plenário da Câmara para discutir o assunto com especialistas.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Noéli Nobre
Edição – Regina Céli Assumpção
Origem das Imagens/Fotos/Fonte: Agência Câmara Notícias
 

 

Notícias

Bem de família pode ser tomado pelo banco?

Bem de família pode ser tomado pelo banco? Kelton Aguiar Descubra se o banco pode tomar seu bem de família e como se proteger com ajuda de um advogado especialista. segunda-feira, 25 de agosto de 2025  Atualizado às 11:19 Dívida com mais de 8 anos pode estar prescrita? Descubra se o banco...

Usufruto parental: proteção do patrimônio dos filhos

Com Partilha Usufruto parental: proteção do patrimônio dos filhos Bruno Araujo França 21 de agosto de 2025, 8h00 Apesar de não ser a regra, há situações em que, ao atingir a maioridade, o herdeiro descobre que seu patrimônio foi totalmente consumido, sem qualquer justificativa. Prossiga em...

Processo tramita 20 anos sem citação e juíza anula execução

Tardou e falhou Processo tramita 20 anos sem citação e juíza anula execução 14 de agosto de 2025, 12h58 Conforme fundamentação, não houve citação da parte executada no processo. Logo, o processo tramitou mais de 20 anos sem citação. Leia em Consultor...