Mediação em divórcio pode ser determinante para manter laços familiares, destaca artigo

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Mediação em divórcio pode ser determinante para manter laços familiares, destaca artigo

1 de novembro de 2021Notícias CNJ / Agência CNJ de Notícias

A reestruturação familiar, após um contexto de separação, demanda um nível de energia emocional que, muitas vezes, resulta em conflitos que interferem no relacionamento entre pais e filhos. É pensando nesse complexo contexto que o artigo “Parentalidade na mesa: a mediação em contexto de disputa de guarda” aborda a mediação e seus recursos no contexto de disputa de guarda.

Tendo como principal objetivo identificar técnicas que podem auxiliar na intermediação, também são analisados os aspectos emocionais que envolvem a dinâmica familiar em situação de conflito e reflete-se a respeito dos benefícios da mediação nas relações familiares que estejam enfrentando uma disputa de guarda. O artigo é um dos textos que integram  a 5ª edição da e-Revista CNJ.

As pesquisadoras Raquel Cavalcante dos Santos e Teresa Cristina Ferreira de Oliveira expõem um trabalho de cunho qualitativo, exploratório e bibliográfico. De acordo com o artigo, a partir da análise dos materiais levantados, as autoras concluíram que técnicas de mediação podem ser transformadoras no processo de ressignificação das relações familiares.

“O crescimento da mediação familiar tem dado um suporte satisfatório para a reestruturação da comunicação entre os membros da família por lhes propiciar a construção, por si só, das possíveis formas de acordo e resolverem conflitos diversos, empoderando-se. Os benefícios que a mediação pode trazer”, destacam as pesquisadoras.

e-Revista CNJ

A Revista Eletrônica CNJ veicula trabalhos acadêmicos com foco no Poder Judiciário e prestação de serviços jurisdicionais no Brasil. Ela também publica julgados importantes do Plenário do Conselho. A edição atual apresenta 16 artigos que abordam os cinco eixos da Justiça, entre os quais, o incentivo ao acesso à justiça digital. Publicada semestralmente, a e-Revista do CNJ segue requisitos exigidos pelo sistema Qualis-Periódicos – gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A produção é coordenada pela Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica (SEP) do CNJ, cujo titular, Marcus Livio Gomes, é o editor-chefe da publicação. A organização é de responsabilidade do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) e todos os artigos enviados para apreciação são analisados tecnicamente por pareceristas anônimos, com doutorado na área e indicados pelo Conselho Editorial da e-Revista do CNJ.

João Carlos Teles
(sob supervisão de Thaís Cieglinski)
Agência CNJ de Notícias

 

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