Professor explica fábrica de conhecimentos digitais em saúde

Divulgação/Câmara dos Deputados

20/11/2015 - 11h57

Professor explica fábrica de conhecimentos digitais em saúde

Professor de telemedicina da USP apresenta projeto que está conectando universidades brasileiras para troca de experiências e formação profissional

Explorar a tecnologia para ampliar a capacidade de aprendizagem dos futuros médicos foi o tema da palestra promovida nesta semana pela Frente Parlamentar a Educação no Congresso. O professor e chefe da disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, Chao Lung Wen, apresentou na Câmara dos Deputados o projeto que está conectando os centros de excelência das universidades brasileiras para criar o que ele chama de “fábrica de conhecimentos digitais em saúde”.

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Educação - geral - frente educação
Chao: A ideia é compartilhar os recursos laboratoriais de centros mais avançados com locais que não tenham a mesma infraestrutura

A ideia é compartilhar os recursos laboratoriais de centros mais avançados com locais que não tenham a mesma infraestrutura. A rede colaborativa é integrada por recursos digitais interativos, como o uso de impressoras 3D e tablets/smartphones, que podem dialogar com os centros de excelência por intermédio de uma “nuvem” de conhecimento. Isso permite a troca de experiências e a formação profissional usando as infraestruturas educacionais de diversas instituições – a chamada Educação 3.0.

“Não é educação à distância, mas educação interativa. É um sistema que flexibiliza a aprendizagem e colabora com o conhecimento. Tudo tem que estar interligado, não se podem criar projetos isolados que não encontrem o ponto de conexão”, sustentou Chao.

Inovação
O professor explicou que a “Nuvem do Conhecimento em Saúde” para compartilhamento de materiais de alta qualidade estimula a criação dos laboratórios de inovação em todas as universidades, como estratégia para duplicar a eficiências dos recursos aplicados, melhorar a qualidade do ensino usando plataforma digital e restabelecer a competitividade educacional no País pela formação de consórcios de instituições.

“A possibilidade de o aluno aprender com um modelo de órgão humano feito em impressora 3D potencializa sua capacidade de aprendizado quando for estudar direto em um cadáver. O professor pode ensinar rapidamente os conceitos básicos para se dedicar melhor em desenvolver o raciocínio, ensinar o aluno a interpretar sozinho o problema”, comparou ele.

Segundo Chao, o professor não é substituído, mas passa para um patamar mais elevado, onde ele pode se concentrar em ensinar a conduta do futuro profissional e o discernimento que ele precisa ter entre o que é relevante e o que é correto.

Educação em Debate
Coordenada pelo deputado Alex Canziani (PTB-PR), a frente realiza o ciclo de palestras “Educação em Debate” com especialistas em diversas áreas de educação, para discutir os desafios do País por uma educação de qualidade para todos
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Da Redação - LC
Agência Câmara Notícias
 
 

 

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