Proposta prevê que STF poderá julgar inconstitucionalidade de norma revogada

24/12/2012 - 09h15

Proposta prevê que STF poderá julgar inconstitucionalidade de norma revogada

Arquivo - J. Batista
Professor Victorio Galli
Galli: os estados revogam leis que podem ser consideradas inconstitucionais para evitar o julgamento no STF.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4355/12, do deputado Professor Victório Galli (PMDB-MT), que autoriza o julgamento de processo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que tenha por objeto dispositivo revogado de lei ou ato normativo. A proposta altera a Lei 9.868/99, que regulamenta o processo e o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o STF.

O texto prevê que a revogação de dispositivo de lei ou ato normativo impugnado objeto da ação não impede o julgamento do processo pelo STF, e que em caso de reedição de dispositivo de lei ou ato normativo impugnado perante o tribunal, poderá ser requerido o exame também da nova norma editada.

O autor afirma que o projeto tem o objetivo de corrigir uma fraude à jurisdição que tem ocorrido em alguns Estados. “O procedimento por eles adotado é o de revogar leis que poderiam ser consideradas inconstitucionais para evitar um julgamento do Supremo Tribunal Federal e, em seguida, editam norma com o mesmo conteúdo, impedindo a Corte de decidir sobre a matéria, que continua a lesar os jurisdicionados”, disse.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Marcelo Westphalem - Foto: Arquivo - J.
Batista - Agência Câmara Notícias
 
 

 

Notícias

Artigo: STJ garante proteção do lar para além da morte – por Gabriela Alves

Artigo: STJ garante proteção do lar para além da morte – por Gabriela Alves Origem da Imagem/Fonte: Extraída de Colégio Notarial do Brasil São Paulo Recente decisão da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou uma diretriz fundamental no ordenamento jurídico brasileiro: a proteção...

A proteção ao bem de família não é absoluta

A proteção ao bem de família não é absoluta Thallyta de Moura Lopes STJ fixa teses que restringem a penhora do bem de família em hipóteses de hipoteca, exigindo demonstração de benefício direto à entidade familiar. quarta-feira, 9 de julho de 2025 - Atualizado em 8 de julho de 2025 15:00 "Para...

Pagamento espontâneo após citação valida execução, diz TJ-MG

Causa reconhecida Pagamento espontâneo após citação valida execução, diz TJ-MG 8 de julho de 2025, 9h56 Conforme se verifica dos autos de origem, o agravante não arguiu, em nenhum momento, qualquer nulidade da execução promovida pelo condomínio agravado. Confira em Consultor Jurídico    ...