Advogados devem se preparar para atuar em Processo Judicial Eletrônico

Extraído de: OAB - Mato Grosso - 35 minutos atrás

Advogados devem se preparar para atuar em Processo Judicial Eletrônico

Os advogados precisam se preparar tecnicamente para uma nova fase profissional: o processo judicial eletrônico. E para melhor compreender as etapas da implantação e como funcionará o novo sistema, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso participou de uma tarde de capacitação na Escola dos Servidores do Poder Judiciário, na última sexta-feira (8 de julho), em Cuiabá.

Representaram a Ordem o secretário-geral, Daniel Paulo Maia Teixeira, a presidente da Comissão de Juizados Especiais, Juliana Gimenes Freitas Errante e advogados membros da referida comissão.

Uma das palestras foi proferida pelo juiz federal do Paraná Friedmann Anderson Wendpap. Para ele o processo eletrônico é um divisor de águas na história do Poder Judiciário e a barreira cultural é o único fator que inibe o desenvolvimento acelerado do processo eletrônico. O magistrado afirma que se antes as demandas permitiam o manuseio artesanal dos processos, hoje exigem a padronização da gestão em algumas áreas de maneira mais industrial, como a de execução fiscal, onde é possível estabelecer padrões para as decisões. Mas, alerta que nas varas da infância e adolescência, criminais e de família, por exemplo, se exigirá do magistrado uma atuação pontual, caso a caso.

A coordenadora da Escola Superior da Advocacia do Paraná, a advogada Rosane Gil Kolotelo Wedpap, proferiu palestra com o tema "O processo eletrônico e a facilitação da atividade profissional do advogado". Ela afirmou que os meios eletrônicos vêm ao encontro das necessidades para melhorar o trabalho dos advogados e explicou como será o funcionamento do processo de maneira prática.

O secretário-geral da OAB/MT elogiou a iniciativa da Corregedoria-Geral da Justiça em proporcionar um evento com duas palestras para tratar do Processo Judicial Eletrônico e ressaltou a necessidade dos advogados se informarem melhor sobre o tema. "Precisamos nos preparar o mais rápido possível, já que mudança é premente e irá alterar sobremaneira a rotina de nossos escritórios", observou Daniel Teixeira.

Para a presidente da Comissão de Juizados Especiais da OAB/MT, Juliana Gimenes, a explanação da advogada do Paraná foi muito esclarecedora e também serviu como alerta. "Nós advogados temos de providenciar a atualização de nossos escritórios, fazer o certificado e assinatura digitais, enfim, atualizar nossos equipamentos o quanto antes", sublinhou.

 

(Com informações da Assessoria de Comunicação CGJ-MT)

Lídice Lannes/Luis Tonucci

Assessoria de Imprensa OAB/MT

Extraído de JusBrasil
 

 

Notícias

Tribunal autoriza o cumprimento de testamento conjuntivo

TJDFT permite o cumprimento de testamento conjuntivo de casal português O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) autorizou o cumprimento de testamento conjuntivo em favor de uma beneficiária, baseado na conversão substancial do negócio jurídico para que seja preservada a vontade de um...

Tribunal assegura a manutenção do casamento de homem casado que vira mulher

Homem casado vira mulher e tribunal assegura a manutenção do casamento A Corte Constitucional Italiana decidiu ser "inconstitucional a lei que anula casamento, caso um dos pares passe por cirurgia de mudança de sexo". A decisão derrubou uma sentença de um tribunal de Bolonha, no caso de um homem de...

Marido que abandona lar não tem direito a partilha dos bens

Marido que abandona lar não tem direito a partilha dos bens Um parceiro que abandona por muito tempo o cônjuge, o lar e os filhos não tem direito à partilha de bens do casal. O imóvel que pertenceu ao casal passa a ser de quem o ocupava, por usucapião. Assim decidiu a 4ª Câmara de Direito Civil do...

Segunda execução

Transferência de depósito recursal para outro juízo é válida, decide TST 21 de junho de 2014, 13:27h Valores relativos a depósito recursal podem ser colocados à disposição de outro juízo. Esse foi o entendimento da Subseção 2 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do...

Acordos de alimentos no MP têm mesma validade que em cartórios

Acordos de alimentos no MP têm mesma validade que em cartórios Publicado em 20/06/2014 Os Termos de Ajustamento de Conduta que tenham por objeto prestação de alimentos possuem a mesma validade jurídica conferida às escrituras públicas de separação ou divórcio consensual. Assim decidiu a 3ª Vara...

Não há união estável se suposto companheiro volta a viver com a ex-mulher

Não há união estável se suposto companheiro volta a viver com a ex-mulher Sexta, 20 Junho 2014 09:54 Somente tem direito a pensão por morte do companheiro ou companheira a pessoa que comprova união estável, fazendo parte da vida do segurado como se fosse cônjuge. Esse foi o entendimento do juiz...