Anfavea prevê aumento de até 4,5% no mercado de automóveis para 2013

Anfavea prevê aumento de até 4,5% no mercado de automóveis para 2013

07/01/2013 - 15h36
EconomiaNacional
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Apesar de ter fechado o ano com a produção em baixa, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê aumento de 3,5% a 4,5% no mercado de veículos em 2013. De acordo com dados divulgados hoje (7), na capital paulista, a produção de automóveis caiu 1,9%, com 3.342.617 novas unidades saindo das montadoras, enquanto em 2011 esse número chegou a 3.407.861.

Segundo o vice-presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Júnior, a queda na produção está ligada ao fato de que os cinco primeiros meses do ano foram muito desfavoráveis para o setor, com queda de quase 5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. “Mas, com as medidas de redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], conseguimos recuperar. Não só compensamos a queda de quase 5%, mas crescemos 5%”.

Yabiku ressaltou que a redução do IPI sobre os veículos resultou em um aumento de 30,6% na média diária de vendas no segundo semestre na comparação com o primeiro. Para ele, mesmo com a volta da cobrança do imposto, o mercado deve continuar aquecido. “A formula adotada pelo governo de aumentar o IPI gradualmente no primeiro semestre mostra uma atitude bastante coerente com o nosso mercado”.

Os dados mostram ainda que a venda de veículos cresceu 4,6% no ano de 2012, chegando a 3.802.071 unidades, ante 3.633.248 vendidas em 2011. Já as exportações também registraram queda de 20,1%. Em 2012, foram comercializadas no mercado externo 442.075 unidades, contra 553.334 no ano anterior.

Yabiku disse ainda que acredita em um equilíbrio entre o mercado de carros novos e seminovos, porque as lojas de carros usados têm todos os mecanismos para comercializar esses veículos, além de os bancos terem disponibilidade para crédito. “Quando falamos em seminovos, não há nenhuma dificuldade ou conflito com o mercado de novos. Há conflito quando o veículo é muito antigo”.

 

Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

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