Lei de Improbidade é uma das melhores, diz conselheiro

Lei de Improbidade é uma das melhores, diz conselheiro

31/05/2012 - 20h13

 

 

 

Coordenador científico do Seminário Nacional de Probidade Administrativa, o conselheiro Gilberto Martins, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmou que a Lei de Improbidade Administrativa contribui para a moralização da administração pública no país.

“Nós temos uma das melhores normas para combater a corrupção e os atos de improbidade administrativa, mas temos que reconhecer algumas falhas”, disse. Segundo o conselheiro, a legislação processual brasileira, principalmente o número excessivo de recursos existentes, é um dos fatores que dificulta o trânsito em julgado das ações de improbidade administrativa.

Ao longo do evento será feito um diagnóstico da aplicação da Lei nestes 20 anos de vigência, incluindo as dificuldades que o Poder Judiciário vem enfrentando na aplicação da Lei. Também serão colhidas sugestões de ações, administrativas e legislativas, que possam dar mais eficiência e rapidez à punição de atos de improbidade administrativa.

De acordo com o conselheiro, entre as propostas que podem ser apresentadas estão a edição de recomendações do CNJ aos tribunais para a criação de varas e turmas especializadas, a sugestão ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) da criação de promotorias especializadas em improbidade administrativa e corrupção e a proposição de mudanças legislativas ao Congresso Nacional.

“A complexidade do tema, que muitas vezes envolve questões de ordem financeira, de administração pública, de orçamento e de matérias complexas do Direito, dificulta a efetividade da Lei, sem dúvida nenhuma. Mas é justamente por essas peculiaridades que o Judiciário brasileiro tem que se especializar para o enfrentamento destas ações”, afirmou. O evento, promovido pelo CNJ, acontece nesta quinta e sexta-feira, no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.


Tatiane Freire
Agência CNJ de Notícias
 

Notícias

Divórcio liminar?

Opinião Divórcio liminar? Daniela Bermudes Lino Raul Cézar de Albuquerque 9 de abril de 2025, 17h13 Enquanto isso, nos parece mais adequada a solução amplamente utilizada em Varas de Família e ratificada em algumas decisões de tribunais: decretar o divórcio na primeira audiência do processo, com...

Herança digital e planejamento sucessório

Herança digital e planejamento sucessório Luiz Gustavo de Oliveira Tosta No universo digital, legado também se planeja. Influenciadores e profissionais de mídia precisam proteger sua herança online com estratégia jurídica e visão sucessória. domingo, 6 de abril de 2025 Atualizado em 4 de abril de...

Se for de alto padrão, bem de família pode ser executado

Dignidade garantida Se for de alto padrão, bem de família pode ser executado 1 de abril de 2025, 12h57 Para o juiz, o dono da loja tem condições financeiras suficientes para não ficar desamparado. Ele determinou, então, a penhora do imóvel, e destinou 50% do valor à autora da ação. Confira em...

Pacto antenupcial: Liberdade, proteção e maturidade a dois

Pacto antenupcial: Liberdade, proteção e maturidade a dois Marcia Pons Mais do que divisão de bens, o pacto antenupcial tornou-se uma escolha consciente de casais modernos que valorizam autonomia, planejamento e vínculos duradouros. domingo, 30 de março de 2025   Atualizado em 28...

Vontade de um dos cônjuges é suficiente para a concessão de divórcio

LAÇOS ROMPIDOS Vontade de um dos cônjuges é suficiente para a concessão de divórcio Rafa Santos 28 de março de 2025, 8h23 Ao analisar o caso, o desembargador acolheu os argumentos da autora. “Antes da Emenda Constitucional n. 66/2010, a Constituição exigia separação judicial ou de fato antes da...