Proposta que acaba com voto obrigatório divide senadores na CCJ

 

02/10/2013 - 12h40 Comissões - Constituição e Justiça - Atualizado em 02/10/2013 - 13h03

Proposta que acaba com voto obrigatório divide senadores na CCJ

Da Redação

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) debate neste momento a Proposta de Emenda à Constituição 55/2012, do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que acaba com o voto obrigatório para todos os eleitores brasileiros com mais de 16 anos. Ao mesmo tempo em que institui o voto facultativo, a PEC 55/2012 mantém o alistamento eleitoral obrigatório para os maiores de 18 anos.

O assunto está dividindo os senadores. O senador Pedro Taques (PDT-MT), relator da matéria, lembrou que o voto facultativo caracteriza-se mais como um direito subjetivo do cidadão que um dever cívico e, para ser pleno, esse direito inclui a liberdade de abster-se de votar sem sofrer qualquer sanção do Estado.

- A ideia de que o brasileiro não está preparado para votar é diminuir a importância do cidadão - disse Taques.

Na opinião do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), o Brasil já está maduro o suficiente para adotar o voto facultativo. Ele ressaltou que regimes autoritários adotam o voto obrigatório, enquanto que os regimes democráticos evoluídos adotam o voto facultativo.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) discordou. Para ele, a supressão do voto obrigatório contribuiria para a elitização da política brasileira. Outros senadores também se posicionaram contra, alegando, por exemplo, possível aumento de custo para campanhas chamando os eleitores a comparecerem às urnas.

 

Agência Senado

 

Notícias

Construtora pode reter taxa de personalização de imóvel em caso de distrato

Sob medida Construtora pode reter taxa de personalização de imóvel em caso de distrato Danilo Vital 16 de julho de 2025, 8h49 A magistrada destacou que o contrato de compra e venda previu a retenção da taxa porque os materiais selecionados para personalizar a unidade têm natureza personalíssima e,...

Artigo: STJ garante proteção do lar para além da morte – por Gabriela Alves

Artigo: STJ garante proteção do lar para além da morte – por Gabriela Alves Origem da Imagem/Fonte: Extraída de Colégio Notarial do Brasil São Paulo Recente decisão da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou uma diretriz fundamental no ordenamento jurídico brasileiro: a proteção...

A proteção ao bem de família não é absoluta

A proteção ao bem de família não é absoluta Thallyta de Moura Lopes STJ fixa teses que restringem a penhora do bem de família em hipóteses de hipoteca, exigindo demonstração de benefício direto à entidade familiar. quarta-feira, 9 de julho de 2025 - Atualizado em 8 de julho de 2025 15:00 "Para...

Pagamento espontâneo após citação valida execução, diz TJ-MG

Causa reconhecida Pagamento espontâneo após citação valida execução, diz TJ-MG 8 de julho de 2025, 9h56 Conforme se verifica dos autos de origem, o agravante não arguiu, em nenhum momento, qualquer nulidade da execução promovida pelo condomínio agravado. Confira em Consultor Jurídico    ...