Viúva consegue receber pensão 23 anos após a morte do marido

Viúva consegue receber pensão 23 anos após a morte do marido

Publicado em 10/04/2015

Após 23 anos sem saber que tinha direito a receber pensão por morte de seu marido, F.S.C. conseguiu na Justiça a concessão do benefício, que está sendo pago desde janeiro deste ano. Ela também receberá, ainda no início deste mês, R$ 25.225,33 referentes a dois anos de atrasados. A Defensoria Pública da União (DPU) no Ceará começou a atuar no caso em 2014.

F.S.C. ficou viúva em 1991, mas só foi buscar seu direito no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2012. Na época, o instituto negou o pedido, alegando não haver provas suficientes para comprovar a qualidade de segurado especial do marido, que era pescador. A viúva procurou a assistência jurídica da Defensoria somente dois anos depois da negativa.

O defensor público federal responsável pelo caso, Eduardo Negreiros, conta que o problema era que F.S.C. não conseguia provar a atividade do marido, assim como o motivo do óbito. “Através do documento emitido pela Capitania dos Portos, conseguimos provar que o marido da nossa assistida faleceu em um naufrágio a trabalho. Com a nossa intervenção, ela conseguiu o benefício ainda que o incidente tenha sido há tanto tempo”, explica o defensor.

Sobre os atrasados, Eduardo Negreiros afirma que “a DPU usou como argumento o artigo 318 da instrução normativa nº 45, de 2010, a qual determinava que o pagamento deveria ser feito desde a data da catástrofe. Porém, por causa da prescrição das parcelas devidas, chegamos a esse acordo com o instituto, de ser pago o valor referente a dois anos antes do requerimento”.

Fonte: Defensoria Pública da União
Extraído de Colégio Notarial do Brasil

Notícias

A renúncia à herança e seus efeitos no processo sucessório

A renúncia à herança e seus efeitos no processo sucessório Pedro Henrique Paffili Izá O STJ reafirma que renúncia ou aceitação de herança é irrevogável, protegendo segurança jurídica e limites da sobrepartilha. quinta-feira, 25 de setembro de 2025 Atualizado às 07:38 No recente julgamento do REsp...

Idosa de 76 anos obtém divórcio judicial para oficializar novo casamento

Idosa de 76 anos obtém divórcio judicial para oficializar novo casamento 23/09/2025 Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do DPE-TO) No Tocantins, uma idosa de 76 anos conseguiu formalizar o divórcio de um casamento que havia se dissolvido na prática há mais de duas décadas. A...

Valor Econômico: Volume de inventários digitais cresce no país

Valor Econômico: Volume de inventários digitais cresce no país Entre 2020 e 2024, número de procedimentos cresceu 49,7%, segundo o Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal O volume de famílias que têm resolvido a partilha de bens de forma extrajudicial vem aumentando desde 2020, quando foi...

Ex-cônjuge não sócio tem direito a lucros distribuídos depois da separação

Ex é para sempre Ex-cônjuge não sócio tem direito a lucros distribuídos depois da separação Danilo Vital 22 de setembro de 2025, 19h18 “Enquanto os haveres não forem efetivamente pagos ao ex-cônjuge, permanece seu direito de crédito em face da sociedade, que deve incidir também sobre os lucros e...

Imóvel de família é impenhorável mesmo que incluído em ação de inventário

Bem intocável Imóvel de família é impenhorável mesmo que incluído em ação de inventário Danilo Vital 18 de setembro de 2025, 17h50 “Na hipótese em que o bem imóvel for qualificado como bem de família, ainda que esteja incluído em ação de inventário, deve ser assegurada a sua impenhorabilidade no...