Capitais devem ter pista de atletismo e piscina olímpica, diz ministro

Capitais devem ter pista de atletismo e piscina olímpica, diz ministro

04/10/2013 - 12h55
Esporte
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O Ministério do Esporte pretende implantar pistas de atletismo oficiais e piscinas olímpicas em todas as capitais brasileiras que não têm essas instalações. Segundo o ministro Aldo Rebelo, em vários estados não há piscinas ou pistas de atletismo com dimensões oficiais para competições.

Um levantamento, que deve ser concluído até o fim do ano, pretende conhecer as necessidades de cada capital. A ideia é, onde não houver os equipamentos esportivos, construí-los em universidades públicas ou unidades militares. Além disso, onde já houver pista ou piscina, o governo avaliará a necessidade de reformar ou construir instalações mais modernas.

“Um estado como a Bahia não tem, sequer, uma piscina olímpica. Dois terços dos nossos estados não têm, sequer, uma pista oficial de atletismo. Nós fizemos os jogos escolares em Natal e tivemos que fazer o atletismo em João Pessoa, porque Natal não tinha uma pista”, disse o ministro.

O ministério também deve divulgar, nos próximos 15 dias, as cidades contempladas com os cerca de 300 centros de iniciação esportiva que serão construídos pelo governo federal. A maioria deles terá quadras coberta e descoberta e uma pista de atletismo semioficial, que servirão para a prática de 13 modalidades esportivas olímpicas e sete paralímpicas, além do futsal.

Aldo Rebelo participou hoje (4), no Rio de Janeiro, da premiação de 15 jogadores de vôlei de praia com Bolsas Atleta Pódio, que beneficiará atletas de ponta, com uma bolsa mensal entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, para ajudar no treinamento e na preparação para os Jogos Olímpicos de 2016.

Entre os beneficiados está Alison Cerutti, prata nas Olimpíadas de Londres de 2012 e campeão mundial de 2011, que faz dupla com o tricampeão mundial e ouro olímpico (em 2004) Emanuel Rego, que também ganhará a bolsa.

“Essa bolsa vem para somar [aos valores pagos pelos patrocinadores]. Isso dá uma segurança maior. Quando uma pessoa tem um emprego, ela tem um salário. Nós também precisamos disso, para ter uma tranquilidade para pagar as contas, viajar, ter um bom treinamento, bons técnicos, médicos em volta”, disse Alison, que hoje é o 17º no ranking mundial e 12º no Circuito Mundial.

Segundo o ministro, a bolsa não é apenas uma ajuda financeira, mas uma forma de criar um senso de responsabilidade no atleta em relação ao torcedor brasileira, já que o dinheiro é pago pelo contribuinte.

“Cada centavo dessa bolsa é do cidadão brasileiro. É daquele que, muitas vezes, recebe um salário mínimo para sobreviver, que tem serviços públicos precários. Isso transfere para os atletas uma responsabilidade com essas pessoas e com o país. Indiretamente, vocês passam a representá-los. O nosso povo acompanha, torce e projeta sua imagem nos atletas”, disse Rebelo.

O Bolsa Atleta Pódio contemplará 21 modalidades olímpicas e 15 paralímpicas. Já foram concedidas bolsas aos atletas do judô, pentatlo moderno e dos esportes paralímpicos.

 

Edição: Graça Adjuto

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Foto/Fonte: Agência Brasil

 

 

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