Comissão aprova prazo mínimo de três anos para prescrição de milhas aéreas

Reprodução/TV Câmara
26/12/2014 - 16h15

Comissão aprova prazo mínimo de três anos para prescrição de milhas aéreas

Em outros tipos de programas de fidelidade, os pontos não poderão vencer antes de dois anos.

Reprodução/TV Câmara
Deputado José Carlos Araújo (PSD-BA)
José Carlos Araújo: prazo de três anos é adotado em todo o mundo.
 

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou proposta que determina prazo mínimo de dois anos para a prescrição dos pontos acumulados em programas de fidelidade mantidos por empresas de bens e serviços. No caso dos programas de companhias aéreas, o prazo de validade dos pontos resultantes de voos realizados (milhas) será de, no mínimo, três anos, contados a partir da data em que foram creditados.

O texto proíbe também a exigência de saldo mínimo para transferência entre parceiros de um mesmo programa de fidelidade. Ainda conforme a medida, as empresas terão a obrigação de avisar ao consumidor com pelo menos 60 dias de antecedência o vencimento de seus pontos.

Foi aprovado o substitutivo do relator na comissão, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), ao Projeto de Lei 4015/12, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT). A proposta original proibia a prescrição dos pontos acumulados em programas de fidelidade, a qualquer tempo.

Na Comissão e Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, havia sido aprovado umsubstitutivo que fixava prazo mínimo de quatro anos para vencimento das milhas aéreas.

Padrão internacional
José Carlos Araújo explicou que se baseou em estudos internacionais para reduzir o período em um ano. "Em todo o mundo, o tempo médio de validade dos pontos é de três anos. É o ideal para não prejudicar os consumidores", disse.

De acordo com o texto aprovado na Comissão de Defesa do Consumidor, a corporação que infringir a futura lei deverá ressarcir a conta do cliente e creditar os pontos prescritos ou expirados, acrescidos de multa de 20% (em pontos).

Tramitação
A matéria, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ)
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Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Marcelo Oliveira
Agência Câmara Notícias

 

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