Envelhecimento, cuidado e respeito aos idosos podem fazer parte do currículo da educação básica

Marcos Santos/USP Imagens

Escolas poderão ter aulas sobre respeito e cuidado aos idosos

  

Da Redação | 26/01/2017, 09h24 - ATUALIZADO EM 26/01/2017, 09h40

Para ajudar os brasileiros a lidarem com o a população idosa que aumenta no país, o senador Omar Aziz (PSD-AM) quer que o tema do envelhecimento e do cuidado e respeito aos idosos façam parte do currículo da educação básica.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 501/2015, de sua autoria, modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e determina que especialistas em gerontologia — profissionais graduados em Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, ou áreas afins que estudam o envelhecimento, — ensinem o conteúdo nas escolas.

Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2060 o Brasil terá mais de 58 milhões de pessoas na terceira idade. De acordo com o órgão, a expectativa de vida dos brasileiros também aumentará. Hoje, as mulheres vivem em média 78,5 anos, contra 71,5 anos dos homens. As projeções do IBGE apontam que em 2060, as mulheres viverão, em média, 84 anos, enquanto os homens, até os 78.

Na justificativa do texto, Omar destacou as mudanças no perfil da população brasileira e lembrou que o número de idosos em idade produtiva é cada vez maior. Para o parlamentar, a escola pode ajudar a sociedade a aprender a lidar com a população idosa.

— A escola precisa ser chamada a colaborar na ação educativa das novas gerações para a compreensão das virtudes e vicissitudes da terceira idade, com vistas a permitir uma convivência intergeracional mais harmônica, em benefício de todos — afirmou.

Para Otto Alencar (PSB-BA), relator que deu parecer favorável à aprovação da proposta, o grande número de idosos é uma realidade no Brasil e exige ajustes em todas as políticas públicas, inclusive na educação.

— A escola é muito mais que o ambiente de transmissão do conhecimento científico e técnico. O aspecto de formação cultural, de preparo para o exercício da cidadania, é também uma de suas funções principais e o currículo deve expressar isso, em conformidade com as exigências sociais — ressaltou o parlamentar.

O projeto tramita em decisão terminativa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

 

Agência Senado

 

 
 

 

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