Juizados especiais poderão ser autorizados a julguar ações envolvendo o poder público

Sessão de juizado especial em Brasília  Ana Volpe/Agência Senado

Projeto permite que juizados especiais julguem ações envolvendo o poder público

  

Da Redação | 26/01/2017, 16h25

Proposta que autoriza os juizados especiais a julgar processos que tenham a administração pública como parte envolvida tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 20/2016, do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), aguarda indicação de relator.

Criados pela Lei dos Juizados Especiais (Lei 9.099/1995), esses órgãos do Poder Judiciário conciliam, julgam e executam causas de menor complexidade, como acidentes de trânsito, perturbação da ordem e relações de consumo. Para acionar o Juizado Especial, o cidadão não precisa de advogado, nem de arcar com honorários e custas processuais.

Podem ser julgadas nos juizados especiais ações de até 20 salários mínimos, quando acionadas sem advogado, ou de até 40 salários mínimos, com a presença de advogado.

A lei, porém, proíbe a apreciação de ações em que pessoas jurídicas de direito público e as empresas públicas da União sejam partes envolvidas — como no caso de uma multa, por exemplo.

O autor argumenta que, ao acabar com essa restrição, sua proposta permite ao cidadão demandar contra o Estado por questões de pequena relevância ou complexidade, tornado as relações com a administração pública mais “eficientes, flexíveis e abertas ao controle social de resultados”. Assim, defendeu o deputado, será possível oferecer melhores servidos à sociedade.

 

Agência Senado

 

Notícias

O inventariante judicial profissional e a evolução do Direito Sucessório

O inventariante judicial profissional e a evolução do Direito Sucessório Alexandre Correa Nasser de Melo O artigo analisa como o REsp 2.124.424/SP e o PL 1.518/25 inauguram uma nova era no Direito Sucessório, com a profissionalização e digitalização da inventariança judicial no Brasil. sexta-feira,...

Bem de família continua protegido mesmo durante o inventário, decide STJ

Bem de família continua protegido mesmo durante o inventário, decide STJ Alessandro Junqueira de Souza Peixoto O STJ decidiu que o imóvel usado como moradia por herdeiro é impenhorável, mesmo no inventário. Entenda como essa decisão protege o patrimônio e o direito à moradia da...

Ação de despejo pode incluir encargos locatícios até a condenação, diz STJ

Casa da Mãe Joana Ação de despejo pode incluir encargos locatícios até a condenação, diz STJ 12 de novembro de 2025, 11h40 Na avaliação do ministro, a referência às cláusulas contratuais feita pelo locador na petição inicial foi suficiente para que o locatário soubesse pelo que estava sendo...