Mobilidade urbana

 

21/08/2013 - 17h15 Plenário - Pronunciamentos - Atualizado em 22/08/2013 - 10h59

Jorge Viana critica facilidade para automóveis e pede política para o transporte público

Da Redação


Jorge Viana: estamos 'empurrando' as pessoas a andarem de carro

Durante a votação do projeto de lei (PLC 46/2013) que isenta de impostos as tarifas de transporte público, o senador Jorge Viana (PT-AC) disse que o Brasil deve ir além da redução do preço das passagens e discutir uma política de tarifas de transporte, sob pena de paralisação das grandes cidades - situação que, em sua avaliação, prejudicará especialmente os mais pobres.

Jorge Viana lembrou que, na manhã desta quarta-feira, a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou por unanimidade o relatório, de sua autoria, a favor do PLC 46/2013. Na ocasião, ele listou várias grandes cidades da Europa para lembrar que todas contam com transporte coletivo subsidiado, enquanto que, em sua avaliação, a política de tarifas no Brasil tende a tornar inviável o sistema de transportes. Segundo os dados de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos últimos 12 anos as passagens de ônibus tiveram aumento de quase 200%, bem acima da inflação, que ficou abaixo de 150%, ao passo que o custo com o transporte individual subiu abaixo de 50%. O preço do óleo diesel, por exemplo, cresceu mais de 250% de 2000 para cá, muito mais que o da gasolina, que cresceu 120%.

- Empurramos a população para andar cada um no seu carro e dificultamos a vida de quem quer fazer uso do transporte coletivo - criticou.
Para o parlamentar, essa equação "não tinha outro caminho a não ser o das ruas, do movimento Passe Livre, dessa crise toda que nos leva a debater a situação do transporte coletivo no País".

Jorge viana também classificou como "momento histórico" da CI o debate realizado nesta quarta-feira sobre educação, com a participação de Ricardo Paes de Barros e Ozires Silva.

- Todos que vieram aqui ao longo de anos para falar de infraestrutura, de transporte, de custo Brasil, de logística, têm a mesma conclusão: é necessário priorizar o investimento em educação no país - concluiu.

 

Agência Senado

 

Notícias

Leis dificultam processo para quem deseja adotar

Leis dificultam processo para quem deseja adotar uma criança Caso da pensionista que encontrou um bebê na rua e pretende ficar com a criança reacende a discussão sobre os critérios legais para obtenção da guarda. A polícia ainda procura a mãe da recém-nascida abandonada em Samambaia Norte na...

Home office pode ser uma alternativa interessante

Trabalhar em Home Office exige perfil adequado e disciplina Segundo o Censo 2010, realizado pelo IBGE, mais de 30 milhões de brasileiros trabalham em casa Pela redação - www.incorporativa.com.br 30/01/2012 - Eduardo Ferraz *  A alteração do artigo sexto da Lei 12.551, da...

Lei vai desafogar Judiciário mineiro

Lei mineira que permite AGU protestar créditos públicos no estado vai desafogar Judiciário e aumentar arrecadação Seg, 30 de Janeiro de 2012 14:16 Procuradores federais e advogados da União que atuam em Minas Gerais estão comemorando a entrada em vigor da lei estadual nº. 19.971/2011. A norma...

Litigante de má-fé receberá benefício da justiça gratuita

Extraído de: Nota Dez  - 11 minutos atrás TST - Litigante de má-fé receberá benefício da justiça gratuita A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho concedeu os benefícios da justiça gratuita a um garçom condenado por litigância de má-fé na primeira instância. Além de dar provimento...

“O juiz tem de ser avaliado pelo seu valor humano”

ESCOLA DE JUÍZES: “O juiz tem de ser avaliado pelo seu valor humano” Escrito por Assessoria  //  30 de janeiro de 2012  //  Notícias Para que serve uma escola de juízes? Para o desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo, presidente da Escola Paulista da Magistratura de...

Venda de automóvel pode gerar muitos dissabores

  Carro não transferido pode gerar dever de indenizar ao comprador Apesar de corriqueira, a venda de automóvel usado pode gerar muitos dissabores, tanto para quem vende como para quem compra, se a transação comercial não for concluída com a transferência da posse do bem negociado....