Segurança aprova cadastro nacional de pessoas procuradas pela Justiça

Secom/Câmara dos Deputados
09/01/2017 - 17h30

Segurança aprova cadastro nacional de pessoas procuradas pela Justiça

 
Secom/Câmara dos Deputados
Deputados P - R - Deputado Pedro Vilela
Pedro Vilela: "existência de outros bancos similares parece não ter trazido informações satisfatórias ao poder público"

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou projeto (PL 4468/16) que cria o Sistema Nacional de Informações sobre Pessoas Procuradas pela Justiça - um cadastro com os dados dessas pessoas que deverá ser disponibilizado pelo poder público federal aos órgãos de segurança pública. 

De acordo com o projeto, o Poder Executivo definirá a entidade que centralizará a implementação, coordenação, operação e controle desse cadastro, em cooperação com os órgãos responsáveis pelo registro, investigação e localização de pessoas procuradas. A União e as unidades da federação deverão alimentar o sistema com base em informações recebidas pelo Poder Judiciário.

Ainda segundo o projeto, o cadastro deverá ser divulgado e disponibilizado aos órgãos públicos e às entidades privadas que colaborem na localização de procurados, inclusive para a divulgação nos meios de comunicação social.

O texto, apresentado pelo deputado Alberto Fraga (DEM-DF), prevê ainda que o Poder Executivo disponibilize um número telefônico gratuito, de âmbito nacional, para fornecimento e recebimento de informações relacionadas ao cadastro. 

Para o relator do projeto, deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), a ideia do cadastro é bem-vinda. 

“A partir do momento em que for instituído o referido banco de dados, não só os procurados serão localizados e efetivamente presos, como as pessoas poderão se precaver contra a ação maléfica desses delinquentes invisíveis. A mera existência de bancos similares parece não ter satisfeito a demanda dos órgãos de segurança pública por essas informações de forma fidedigna, completa e de fácil acesso”, avalia Vilela.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação - AP
Agência Câmara Notícias
 
 

 

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