5 passos para se planejar financeiramente para o divórcio

5 passos para se planejar financeiramente para o divórcio

É preciso organizar as contas para passar por esse momento que costuma ser doloroso sem brigar por dinheiro

Por CAROL SANDLER  13 jun 2018, 12h12 - Publicado em 13 jun 2018, 12h05

Um divórcio já é uma das situações mais dolorosas que podemos enfrentar. Brigando por dinheiro, então, o momento se torna insuportável. Afinal, a separação já envolve uma mudança radical no dia a dia: a rotina, a criação dos filhos, a reformulação de tantos planos e sonhos. Quando a discussão se volta para o bolso do casal, os danos podem ser enormes.

A saída? Planejar-se financeiramente para o divórcio.

Nessa hora, você precisa se organizar e avaliar uma série de questões que podem fazer toda a diferença para o seu futuro e o dos seus filhos. Para ajudar, montei um pequeno guia. Confira:

1) Organize as suas contas
Você precisa ver no detalhe todas as despesas da casa. Aluguel, condomínio, impostos, carro, escola das crianças, supermercado, plano de saúde… Listar e entender exatamente o custo de vida da sua família é essencial. Com este conhecimento, você vai poder avaliar como deverá ser a divisão de responsabilidades e iniciar a conversa sobre a pensão alimentícia.

2)  Conheça seus direitos sobre pensão alimentícia
Quem tem filhos tem o direito de contar com a pensão. Com a nova lei da pensão alimentícia (em vigor desde março de 2016), o limite do valor da pensão para quem tem renda fixa subiu para até 50% do holerite. Se você avalia que vai precisar de mais do que foi cedido pela justiça, existe a possibilidade de rever o valor. Para conseguir, reúna todos os documentos necessários que comprovem que a pensão estipulada pelo juiz não é suficiente. Da mesma maneira, o pai também pode recorrer à justiça para revisar a quantia caso fique desempregado ou em dificuldades financeiras. Para ajudar você, contrate um advogado.

3) Troque o nome de documentos, cartões e outros
Se você acrescentou o sobrenome do seu marido na hora do casamento e decidiu retirá-lo no divórcio, precisa trocar todos os documentos. Isso também vale para contas bancárias, cartões de crédito, apólices de seguro, e outros. Assim você evita complicações na justiça.

4) Faça a separação bancária, de investimentos e dívidas
Se vocês tinham uma conta conjunta, é hora de encerrá-la. Avalie os investimentos e dívidas do casal e veja como eles serão distribuídos. Isso serve desde a parcela do apartamento até para a fatura do cartão de crédito. Explique para seu gerente de banco que está passando por divórcio.

5) Construa o seu pé-de-meia
Agora que você está por conta própria, é fundamental ter um dinheiro guardado para emergências. O ideal é que você poupe 20% do seu salário, mas muitas vezes isso parece uma missão impossível. Por isso, comece aos poucos: guarde num mês 5%, depois suba para 10%, e assim por diante. Pense neste dinheiro como um seguro para você e seus filhos para imprevistos.

Fonte: Cláudia

Notícias

Divórcio potestativo sob a perspectiva jurisprudencial

Com Partilha Divórcio potestativo sob a perspectiva jurisprudencial Marília Mello de Lima 9 de outubro de 2025, 8h00 Há julgados recentes, inclusive do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que o divórcio pode ser decretado antes mesmo da citação da parte requerida. Leia em Consultor...

Doação verbal exige escritura pública para validade do ato, diz TJ-BA

Usucapião afastado Doação verbal exige escritura pública para validade do ato, diz TJ-BA 8 de outubro de 2025, 12h19 O julgador explicou que a ocupação do imóvel — ainda que por um longo período de tempo — ocorreu por mera liberalidade da proprietária. Leia em Consultor...

STJ valida filiação socioafetiva post mortem sem manifestação expressa

Família STJ valida filiação socioafetiva post mortem sem manifestação expressa 3ª turma reconheceu vínculo de filha criada desde a infância, ainda que falecidos não tenham formalizado adoção. Da Redação terça-feira, 7 de outubro de 2025 Atualizado às 18:55 Por unanimidade, 3ª turma do STJ...

Renúncia à herança e sua extensão a bens descobertos posteriormente

Opinião Renúncia à herança e sua extensão a bens descobertos posteriormente Mathias Menna Barreto Monclaro 7 de outubro de 2025, 7h01 Não se deixa de reconhecer que, em certos contextos, a rigidez da solução pode suscitar debates sob a ótica da justiça material, sobretudo em heranças complexas, em...

Juiz nega penhora de imóveis rurais usados para subsistência

Proteção Juiz nega penhora de imóveis rurais usados para subsistência Magistrado reconheceu que a família do devedor explora diretamente a terra para sua subsistência e que os imóveis se enquadram como pequena propriedade rural. Da Redação domingo, 5 de outubro de 2025 Atualizado em 3 de outubro de...

Assinatura eletrônica e digital: entre prática judicial e debate acadêmico

Opinião Assinatura eletrônica e digital: entre prática judicial e debate acadêmico Cícero Alisson Bezerra Barros 2 de outubro de 2025, 18h25 A confusão entre os termos reside justamente no fato de a assinatura digital ser uma modalidade específica de assinatura eletrônica, mas dotada de requisitos...