Autenticação digital e suas maneiras de garantir a segurança de documentos

Autenticação digital e suas maneiras de garantir a segurança de documentos

19 abr 2018, 17:10

Com a intenção de conceder mais segurança ao documento, a autenticação eletrônica também pode determinar quem será o leitor final de um arquivo

O combate à falsificação de documentos é algo muito debatido atualmente. Sempre que é necessário o envio eletrônico de um documento, contrato ou relatório existe um cuidado para que não haja uma alteração nos arquivos.

Felizmente, há diversos recursos para garantir a integridade das documentações e uma delas é uma autenticação digital. O electronic authentication, como é chamado, é um processo por meio do qual se garante a identificação correta dos autores em um documento eletrônico. Além de garantir que o arquivo foi gerado por uma pessoa autorizada, também confirma a sua origem e integridade. Dessa forma, é possível visualizar se houve alteração no documento eletrônico.

 Clique aqui e saiba como verificar a autenticidade de um documento eletrônico.

Com a intenção de conceder mais segurança ao documento, a autenticação eletrônica também pode determinar quem será o leitor final de um arquivo, disponibilizando a leitura apenas após a confirmação de identidade.

Autenticação digital na prática
Existem várias maneiras de autenticar um documento digital. Todas levam em conta um ou mais fatores para assegurar a autoria, o acesso e a integridade do arquivo. Para que o processo seja seguro, são empregados três grandes requisitos:

Conhecimento
No caso da autenticação por conhecimento, quem deseja acessar um documento precisa mostrar que tem acesso a informações específicas. Em geral, o acesso é garantido por meio de uma senha, mas também podem ser usados códigos PIN, questionários e até números de identidade.

Posse
Para acessar um arquivo, o leitor precisa ter um dispositivo autorizado.
Esse dispositivo pode ser um aparelho celular, um cartão ou um token, dispositivo que conjuga hardware e software para a geração de senhas randômicas por um período previamente determinado.

Características
A autenticação baseada em características também é conhecida por biometria. No caso, são usadas as particularidades físicas de uma pessoa para assegurar o seu acesso ao documento.

Esse tipo de solução vem se tornando bem mais acessível, graças ao avanço tecnológico, tanto que hoje não é difícil encontrar processos de autenticação exigindo impressão digital, identificação de íris ou mesmo reconhecimento de voz.

E por mais que cada um desses mecanismos possa ser usado separadamente, o processo torna-se ainda mais seguro quando tais soluções são combinadas.

Como exemplo, podemos imaginar um cenário em que o usuário deve fornecer uma senha e sua impressão digital, combinando assim um fator de conhecimento e outro fator biométrico.

Formas de autenticação
O uso de senha é a maneira mais disseminada de se realizar uma autenticação. O processo é extremamente simples: o usuário insere seu login e um código previamente cadastrado.

O token é um dispositivo físico capaz de gerar senhas randômicas. Também conhecido como chave eletrônica, esse aparelho pode ser bastante parecido com um chaveiro, mas possui uma pequena tela. Quando necessário o usuário aciona um botão e recebe um código. É importante ressaltar que a senha só é válida por poucos segundos, sendo alterada no próximo uso.

A autenticação por SMS é bastante parecida com as autenticações por token. O usuário recebe um código único via mensagem de celular, devendo digitá-lo na plataforma onde o documento está localizado.

Também conhecido como desafio, na pergunta chave são usados conhecimentos prévios dos usuários para permitir o acesso. As perguntas podem ser simples, mas devem ser pessoais, como o modelo do primeiro carro do usuário ou o nome do seu animal de estimação.

O certificado digital garante a identidade do emissor, a integridade da mensagem e, opcionalmente, a sua confidencialidade. Conheça os  tipos de certificados digitais do mercado.

Fonte: 18/4/2018
Em: Central RTDPJBrasil / Naje Cavalcante

Fonte: IRTDPJBrasil

Notícias

Juíza reconhece nulidade de algibeira em caso de execução de patrimônio

SÓ QUANDO CONVÉM Juíza reconhece nulidade de algibeira em caso de execução de patrimônio 8 de maio de 2025, 11h57 Tal conduta caracteriza a chamada ‘nulidade de algibeira’. Em síntese, a nulidade de algibeira consiste na estratégia de não alegar a nulidade no momento em que ela ocorre, utilizando-a...

Quando o bem de família pode ser penhorado? Jurisprudência do STJ

Opinião Quando o bem de família pode ser penhorado? Jurisprudência do STJ Caroline Valéria Adorno de Macêdo 5 de maio de 2025, 6h32 A jurisprudência do STJ tem reiterado que tais exceções devem ser interpretadas restritivamente, em respeito à função social da moradia e à dignidade da pessoa...

Herança digital e o testamento como aliado

Herança digital e o testamento como aliado Thauane Prieto Rocha A herança digital ganha destaque como parte essencial do testamento, permitindo que o testador decida sobre bens e memórias digitais após a morte. sexta-feira, 25 de abril de 2025 Atualizado em 28 de abril de 2025 08:08 Ao realizar uma...

Análise crítica de estratégias de planejamento sucessório

Análise crítica de estratégias de planejamento sucessório Gabriel Vaccari Holding/Sucessão: Cuidado online! Artigo expõe riscos de soluções fáceis (procuração, S.A., 3 células). Evite armadilhas fiscais/legais. Leitura essencial para famílias e advogados. sexta-feira, 25 de abril de 2025 Atualizado...

Bens trazidos à colação não respondem pelas dívidas do falecido

Processo Familiar Bens trazidos à colação não respondem pelas dívidas do falecido Mário Luiz Delgado 20 de abril de 2025, 8h00 Os bens recebidos em antecipação da herança necessária (legítima), nos moldes do artigo 544 do CC [6], quando “conferidos” pelo herdeiro após a abertura da sucessão, NÃO...