Política de integração entre lavoura, pecuária e floresta vai a sanção

05/04/2013 - 13h43 Sanções/Vetos - Atualizado em 05/04/2013 - 13h43

Política de integração entre lavoura, pecuária e floresta vai a sanção

Da Redação

Foi aprovado nesta semana pela Câmara dos Deputados e enviado a sanção presidencial substitutivo do Senado a projeto que institui a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Autor da proposta, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) explica que o texto tem objetivo de "harmonizar o desenvolvimento econômico do meio rural com a preservação do meio ambiente".

O projeto original (PLC 78/2007) foi apresentado quando Rollemberg ainda era deputado federal e foi modificado durante a tramitação no Senado. De volta à Câmara, os deputados acataram a mudança feita pelos senadores, que transformaram os incentivos à integração de lavoura, pecuária e exploração de florestas em uma política nacional. O texto agora espera pela sanção da presidente Dilma Rousseff.

"Essa tecnologia de integração lavoura-pecuária-floresta foi desenvolvida pela Embrapa e hoje é considerada o grande instrumento capaz de otimizar a utilização do solo, compatibilizando aumento da produtividade com preservação ambiental, e evitando o avanço da agricultura sobre biomas preservados", explica o autor do texto.

A política visa incentivar a produtividade e a rentabilidade de atividades agropecuárias, em áreas já desmatadas, por meio da aplicação de sistemas que integrem cultivos agrícolas com criação de animais e exploração de espécies florestais, como alternativa a monoculturas tradicionais.

Também visa incentivar a recuperação de pastagens degradadas e estimular a pesquisa de atividades que promovam essa integração e a educação ambiental, nos diversos níveis escolares e também para agentes do agronegócio.

"Com isso, ganham os agricultores, ganha o país e ganham as futuras gerações, pois teremos a garantia de um Brasil que continuará sendo um grande produtor de alimentos, preservando seu meio ambiente", destaca Rollemberg.

 

Agência Senado

 

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