Em nove dias, Censo dos Magistrados é respondido por 25% dos juízes

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Em nove dias, Censo dos Magistrados é respondido por 25% dos juízes

12/11/2013 - 18h51

Com pouco mais de uma semana em vigor, o Censo dos Magistrados já alcançou 25% de juízes em atividade no País, o que representa em termos absolutos 4,5 mil pessoas. Os dados são do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pela coordenação da pesquisa, que pretende elaborar um perfil dos servidores da Justiça brasileira. Para preencher o questionário, clique aqui.

O Censo dos Magistrados começou no dia 4 de novembro e estará disponível no portal do CNJ até o dia 13 de dezembro. A pesquisa é a segunda etapa do Censo Nacional do Poder Judiciário, que já ouviu 173 mil servidores da Justiça. Agora, é a vez dos 17 mil juízes, desembargadores, conselheiros e ministros em atividade darem sua opinião sobre o trabalho que desenvolvem em seus tribunais.

O estudo, inédito, pretende levantar informações pessoais do magistrado como sexo, estado civil, média de horas trabalhadas, e abordar também questões mais subjetivas, como avaliações relacionadas à promoção na carreira, à relação com o CNJ e até mesmo a situações de conflito durante a prestação jurisdicional.

No questionário destinado aos magistrados, foram incluídas quatro questões específicas direcionadas às juízas. “O objetivo da inclusão desses dados na pesquisa é o de fornecer subsídios para fazer da igualdade de gênero uma condição para uma genuína democracia”, afirmou o coordenador do Censo, conselheiro Paulo Teixeira. 

O resultado do Censo deve ser divulgado somente no ano que vem e deve nortear os tribunais e o CNJ na elaboração de políticas públicas que melhorem a prestação dos serviços judiciais aos brasileiros. “É uma oportunidade inédita para os participantes; são opiniões e informações indispensáveis para os planos de futuro da Justiça brasileira”, acrescentou o conselheiro.

O tempo estimado para o preenchimento do questionário do Censo é de 10 minutos, e o CNJ garante que todos os dados fornecidos serão mantidos em sigilo e os resultados serão divulgados de forma genérica, sem identificação dos participantes.

 

Regina Bandeira
Foto/Fonte: Agência CNJ de Notícias

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