Adoção sem preconceito

Foto/Imagem/Ilustração: Divulgação CNJ

Adoção sem preconceito

05/12/2014 - 17h51 

O Programa CNJ Responde desta semana exibe a entrevista de Fabiana Gadelha, advogada, mãe de três crianças, duas por meio da adoção. Com simplicidade e amor, ela revelou os caminhos que trilhou para adotar as crianças por meio do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), ferramenta criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para auxiliar juízes das Varas da Infância e Juventude no processo de adoção de crianças e jovens.

Entrevistada pelo CNJ, Fabiana expõe com naturalidade os processos pelos quais passou para ser mãe de crianças “nascidas de outra barriga”. A advogada também é mãe natural de uma menina. Veja aqui o vídeo.

Dentre as várias situações comentadas pela advogada está o tempo de espera pela criança. Em média, pelo CNA, uma adoção leva cerca de 1 ano, dependendo do perfil desejado e aceito pela família. No caso de Fabiana, o processo demorou 8 meses.

“Acho natural a demora. Se fosse por meio natural, talvez eu tivesse de esperar até mais. Dois, três, quatro anos. Eu estava certa do que queria. O momento em que ela chegasse seria o momento certo”, completou a advogada, que também se dispôs a receber uma criança que apresentasse algum problema de saúde.

“Saúde não é um direito adquirido. Você não nasce saudável e fica saudável para o resto da vida”, pontuou Fabiana, que buscou orientações na ONG Aconchego, de acolhimento institucional de crianças e adolescentes, para que, junto ao marido, pudesse receber e criar as crianças da melhor forma possível. O apoio da ONG foi tão importante no processo que Fabiana trabalha na instituição ajudando outras famílias.

Alguma dúvida sobre um tema ligado ao Judiciário? O CNJ Responde! Basta enviar um vídeo ou mensagem para o e-mail: ideias@cnj.jus.br. O programa está no ar no canal de vídeos da Internet toda quinta-feira, a partir das 11 horas.

Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias
 

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