Escola-residência

09/11/2012 - 17h25 Comissões - Educação - Atualizado em 09/11/2012 - 17h34

Seminário debate boas práticas e aprimoramento da gestão escolar

Isabela Vilar

Uma escola-residência, que abriga alunos de todas as partes do país. Todos eles têm bolsa integral: não pagam nada para cursar o ensino médio com um programa acadêmico individualizado em turmas de, no máximo 15 alunos. A Escola Sesc de Ensino Médio, localizada no Rio de Janeiro, foi o exemplo usado no Seminário Gestão Escolar, promovido pela coordenação Nacional de Educação da Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento da Gestão Pública.

- Trabalhamos num conceito de gestão escolar que considera o protagonismo juvenil, ouvindo os jovens. A escola precisa fazer sentido para os nossos jovens - afirmou o diretor substituto da instituição, Antônio Viveiros.

Os resultados da gestão podem ser medidos pela colocação obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na primeira avaliação divulgada em 2011 a escola foi a 23ª colocada no ranking nacional do exame. A média de aprovação nos vestibulares, segundo o diretor substituto, é de 95%.

Outros pontos que receberam destaque, com relação à escola, foram a infraestrutura adequada e o horário integral. Esses dois quesitos fazem parte da proposta Federalização da Educação de Base, que vem sendo defendida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), coordenador de Educação da frente parlamentar. A proposta inclui a criação de uma careira nacional do magistério.

Pela proposta do senador, os professores ganhariam R$ 9 mil, valor que os municípios não teriam condições de pagar. Em contrapartida, para permanecer no trabalho, esses professores teriam de passar por avaliações periódicas, em um sistema de “estabilidade responsável”, como definiu o senador.

- Ele é estável em relação aos outros, mas instável com relação a ele próprio – explicou.

Professor

A valorização do professor defendida por Cristovam foi consenso entre os participantes do seminário. Para Walter Garcia, um dos fundadores do Instituto Paulo Freire, de nada adianta fazer cálculos matemáticos se o país não for capaz de enxergar o essencial: um salário que atraia e mantenha as pessoas mais capazes na carreira docente.

- Isso implica decisões políticas corajosas. Investir no professor salva o Plano Nacional de Educação (PNE), que está sendo discutido agora e salva o país de mais um fracasso anunciado – afirmou

Presidente da Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento da Gestão Pública, o deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF) disse acreditar que o simples esforço financeiro não é suficiente para resolver os problemas da educação no Brasil. A melhor saída, segundo o deputado, é o caminho da profissionalização e meritocracia, com incentivo aos professores, diretores, alunos e toda a comunidade escolar para que continuem em busca da melhoria na educação.

 

Agência Senado

 

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