Cadastro que possibilita troca de informações penais é apresentado a órgãos do sistema criminal

Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

Cadastro que possibilita troca de informações penais é apresentado a órgãos do sistema criminal

09/07/2013 - 11h25

O grupo de trabalho que reúne integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Casa Civil, do Ministério da Justiça e do Ministério Público conheceu, nesta segunda-feira (8/7), o atual cadastro que faz parte do Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe). "O cadastro poderá ser usado por todos e vai possibilitar troca de informações entre os órgãos que integram o sistema de justiça criminal. Por isso, é muito importante que todos colaborem para melhorar o que já temos", explicou o secretário-geral adjunto do CNJ, Marivaldo Dantas.

Até 5 de agosto, o CNJ receberá sugestões dos membros do grupo para aperfeiçoar o banco de dados que está em desenvolvimento e organizará, de forma estruturada, toda a legislação penal brasileira.

O sistema possibilitará a integração das leis e dos tipos penais com os procedimentos criminais em andamento no País, incluindo ações penais e inquéritos policiais. Será possível aos usuários – tribunais, polícias, advogados, Defensoria e Ministério Público – identificar de forma rápida e fácil os tipos penais (crimes) nas fases de indiciamento, denúncia, condenação e execução.

Mesmo formato – O cadastro também possibilitará a realização de estatísticas mais confiáveis, uma vez que todas as informações estarão agrupadas em um mesmo formato. Ele também poderá ser utilizado como base para cálculos automáticos de casos de prescrição. Cada órgão e/ou instituição terá sua própria base que poderá ser compartilhada. "Será possível acompanhar o processo de forma efetiva. Em um segundo momento, será possível criar um rol nacional de culpados, abrindo a possibilidade, inclusive, de emissão de certidões em âmbito nacional", acrescentou o secretário-geral adjunto.

O grupo de trabalho, criado pela Portaria n. 102, de 17 de junho, é responsável pela criação e estruturação dessa base de dados. Integram o grupo os conselheiros Gilberto Martins, que o preside, e Emmanoel Campelo, além de representantes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, da Casa Civil da Presidência da República, do Conselho Nacional do Ministério Público, do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, da Defensoria Pública da União e de Defensoria Pública dos estados, do Conselho Federal da OAB e da Polícia Civil.

 

Maísa Moura
Agência CNJ de Notícias

 

Notícias

Divórcio liminar?

Opinião Divórcio liminar? Daniela Bermudes Lino Raul Cézar de Albuquerque 9 de abril de 2025, 17h13 Enquanto isso, nos parece mais adequada a solução amplamente utilizada em Varas de Família e ratificada em algumas decisões de tribunais: decretar o divórcio na primeira audiência do processo, com...

Herança digital e planejamento sucessório

Herança digital e planejamento sucessório Luiz Gustavo de Oliveira Tosta No universo digital, legado também se planeja. Influenciadores e profissionais de mídia precisam proteger sua herança online com estratégia jurídica e visão sucessória. domingo, 6 de abril de 2025 Atualizado em 4 de abril de...

Se for de alto padrão, bem de família pode ser executado

Dignidade garantida Se for de alto padrão, bem de família pode ser executado 1 de abril de 2025, 12h57 Para o juiz, o dono da loja tem condições financeiras suficientes para não ficar desamparado. Ele determinou, então, a penhora do imóvel, e destinou 50% do valor à autora da ação. Confira em...

Pacto antenupcial: Liberdade, proteção e maturidade a dois

Pacto antenupcial: Liberdade, proteção e maturidade a dois Marcia Pons Mais do que divisão de bens, o pacto antenupcial tornou-se uma escolha consciente de casais modernos que valorizam autonomia, planejamento e vínculos duradouros. domingo, 30 de março de 2025   Atualizado em 28...