Para Humberto Martins, criação dos juizados especiais efetivou exercício da cidadania no Brasil

Humberto Martins destacou a importância dos juizados para o Judiciário nacional.​
| Foto: Divulgação/STJ

20/05/2022 12:01

Para Humberto Martins, criação dos juizados especiais efetivou exercício da cidadania no Brasil

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, disse nesta sexta-feira (20), durante o encerramento do 49º Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje), que a criação dos juizados no Brasil abriu as portas para o efetivo exercício da cidadania. O evento foi realizado na sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
"Gostaria de destacar que encontros como este, realizados pelo Fonaje, contribuem cada vez mais para consolidar o papel do Sistema dos Juizados como garantidor dos direitos fundamentais e do próprio exercício da cidadania", comentou Martins ao defender a integridade deste sistema.

O ministro afirmou que, ao longo dos últimos 22 anos, o Fonaje contribuiu muito para aperfeiçoar o sistema dos juizados especiais, superando controvérsias e indicando a solução mais eficiente para as questões do dia a dia.

"Os enunciados editados pelo Fonaje aperfeiçoaram o texto legal, superando controvérsias e indicando a solução mais eficiente para as questões do dia a dia", ressaltou o presidente do STJ.

Discussões importantes para o Judiciário e para a sociedade

Humberto Martins saudou o presidente do TJRJ, desembargador Henrique Figueira, a diretora da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, desembargadora Cristina Gaulia, e o presidente do Fonaje, juiz Alexandre Chini, pela realização do evento, tendo em vista a importância dos juizados para o Judiciário nacional.

"Esse aperfeiçoamento é necessário, uma vez que os Juizados Especiais revelaram arraigada vocação para inclusão extensa e intensa da população brasileira, aumentando de forma estatisticamente comprovada o acesso à Justiça, condição fundamental para que se possa falar na existência de um Estado Democrático de Direito", declarou.

Para o presidente do STJ, o sistema de juizados especiais é uma verdadeira ferramenta de exercício da cidadania. Nesse contexto - explicou o ministro - a democracia contemporânea pede que a igualdade e as liberdades não sejam apenas direitos banalizados, mas uma realidade aplicável.

"Falar de democracia e de cidadania é falar de igualdade, de equidade, de diferenças, de tensões, de causas humanitárias e de uma política cultural e global. Esse é o espírito do nosso juizado especial, resolvendo pequenas questões que às vezes significam a própria vida da pessoa", concluiu Martins em sua exposição.

Superior Tribunal de Justiça (STJ)

 

Notícias

Como fica a divisão de bens no divórcio? Entenda de vez

Como fica a divisão de bens no divórcio? Entenda de vez Alessandro Junqueira de Souza Peixoto Vai se divorciar e não sabe como dividir os bens? Entenda como o regime de bens escolhido impacta diretamente na partilha e evite surpresas no momento mais delicado da separação. quarta-feira, 4 de junho...

Advogada esclarece o que ocorre com dados digitais após falecimento

Herança digital Advogada esclarece o que ocorre com dados digitais após falecimento Com a ausência de uma legislação específica, cresce a necessidade de planejamento sucessório para ativos digitais como contas online, criptomoedas e arquivos pessoais. Da Redação terça-feira, 3 de junho de...

Imóvel não deve ser alienado sem que haja intimação do devedor

ÔNUS INVERTIDO Imóvel não deve ser alienado sem que haja intimação do devedor Martina Colafemina 29 de maio de 2025, 7h49 Como, no caso, o credor não anexou provas da intimação, o juiz classificou como verdadeiros os fatos narrados pela autora e anulou a execução extrajudicial. Confira em Consultor...